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Início > Textos > Categoria > Literatura > A Dor De Não Ser Mãe

A Dor De Não Ser Mãe

Categoria: Literatura
Visitas: 12
Comentários: 1
A Dor De Não Ser Mãe

Nossa como dói saber que muitas jogam fora, abortam bebês. Enquanto que muitas gostariam de engravidar e não conseguem. Como dói saber que nunca poderei ser Mãe!! Tinha sonhos de poder ver a minha barriga crescer,
sentir o bebe se mexer, mas infelizmente não poderei sentir nada disso.

Com lágrimas nos olhos,suplico a todas que ficarem grávidas: não abortem, não matem. Dê uma oportunidade para quem não pode ser Mãe. Foi tirado de mim os sonhos de ser Mãe. Como é triste saber que na rua andam mulheres com aqueles barrigões, e você nunca poderá ter uma barriga daquelas.

Vejo na Tv todos os dias, muitos bebês sendo encontrados no lixo. Pais e mães matando seus próprios filhos. E peço: - Senhor por que?? Não mereço Senhor. Ainda tinha esperanças quando eu achava que o problema era meu marido, era só um tratamento. Mas, na verdade as coisas eram bem mais sérias do que eu imaginava. Agora me culpo, porque fui adiando,adiando..
E quando eu quis de verdade..nada..
A minha idade não me ajudara. Eu já estava com 40 anos.

Como dói saber que nunca poderei ser Mãe. Nunca poderei gerar um filho.
Meu Deus o que eu fiz para merecer isso?? Choro todos os dias. Por que Senhor,eu me pergunto. Tantas que não são merecedoras. Ficava imaginando antes com quem iria se parecer..
O rostinho,o cabelinho,os olhinhos..
Agora eu pensava em adotar uma criança. Mas tenho medo de não amar como se fosse minha. Como eu gostaria de tentar amar uma criança.

Se aparecesse na minha porta um anjo.
Eu não devolveria, ficaria comigo para sempre. Esperar é tão difícil,
mas sei que vou chegar lá. Eu penso na crueldade das pessoas,que não sabem o que é ser Mãe,e jogam fora seus filhos no lixo.

Com tantas querendo assim como eu..
Com tantas crianças nos abrigos,e não são adotadas. Por que o conselho tutelar não facilita nada. Ficamos anos nas filas de adoção,e as crianças depois dos dois anos de idade,não conseguem mais serem adotadas. Por que só querem bebês..
Como é difícil Senhor..

Deixo aqui o recadinho da minha Dor de não ser Mãe. De não poder levar à Escola,não poder abraçar,beijar..e dizer: "Eu te amo''. Como seria bom poder ouvir aquela boquinha chamar-me de Mamãe. O que para muitas é um pesadelo,para mim é um sonho. Como começar a andar,falar..ir para a escola. Sonho com isso todos os dias. Quando eu soube que não poderia ser mãe pelo médico. Vim no carro chorando a viagem toda. Meu marido arrumou as Malas e disse que ia embora,e assim eu encontraria outra pessoa para fazer a minha família.

Na verdade, meu marido que é estéril,e foi a história mais triste de nossas vidas. Choramos muito. Como abrir mão de um Amor tão grande. Então, resolvi abrir mão do meu sonho pelo meu marido. E acabamos batizando a minha sobrinha. Sempre digo que me conformei,mas é da boca para fora.
Na verdade, eu quero ser Mãe..ainda.

Por isso, amigos e amigas, que estejam lendo esse relato. Essa história é real. Fica aqui no anonimato para refletirem que Filhos é uma Benção. Filhos são tudo,o sonho de toda Mulher é ser Mãe. Ainda não estou realizada,mas sei que vou me realizar! Sei que Deus não se esqueceu de Mim.

Conto essa história,por que quero que todo Mundo saiba que mesmo com vários abortos e abandonos acontecendo..
Existem várias Mamães no Mundo que gostariam de serem Mães desses abortados, abandonados, enfim...
Como o Mundo é injusto, né gente???

Mas sei que Deus não desampara nunca.
Que seja feita a sua vontade Senhor..
Amém!!

Anônimo


Patricia Santos

Título: A Dor De Não Ser Mãe

Autor: Patricia Santos (todos os textos)

Visitas: 12

589 

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Márcia

    22-11-2014 às 20:28:31

    Eu sei a dor de não ser mãe e ela é profunda, insuportável e cruel.

    ¬ Responder

Comentários - A Dor De Não Ser Mãe

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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