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Início > Textos > Categoria > Literatura > A cultura Popular na Idade Média

A cultura Popular na Idade Média

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Literatura
Visitas: 46
Comentários: 1
A cultura Popular na Idade Média

A cultura reflete a maneira de pensar e de sentir das pessoas, mas tem sido muito influenciada pela condição social e pelas possibilidades económicas de cada um.

Entre o século XII e XiV desenvolveram-se na Europa diferentes formas de cultura. A cultura monástica era assim designada , por ser a cultura que advinha dos mosteiros.

Os monges dedicavam-se a atividades culturais e eram eles que ensinavam, nomeadamente nos mosteiros. No seu auge, a biblioteca, repositório de tesouros, colégio e oficina, representava o âmago da cultura cristã.

Alguns mosteiros como por exemplo o de Reichnau e Fulda, na Alemanha, ganham fama como escolas de pintura. Outros como Bobbio , na Itália, eram conhecidos pelas suas bibliotecas, enquanto ST.Gall, na Suiça foi um importante polo de educação.

Os monges passavam muitas horas a copiarem livros à mão e a ler nos refeitórios.
Na verdade, a preservação da palavra escrita era importante naquela época, em que havia um analfabetismo generalizado. A cultura cortesã, como o próprio nome indica, desenvolvia-se na corte e casas senhoriais, onde se faziam banquetes.

Nas cantigas de amigo, o poeta colocava-se no papel da mulher que se lamenta da ausência do marido ou do amigo. O amor cortês foi um conceito que se desenvolveu na Europa medieval. Era um código de comportamento amoroso em que praticantes, cavaleiros, deveriam demonstrar atitudes de proteção e cortesia para com as damas.

Os grandes senhores da corte faustosa, organizavam festas, caçadas e torneios, assistiam a peças de teatro e serões, com espetáculos de jograis, onde se cantava e recitava poesia trovadoresca, cantigas de amigo, de amor e de maldizer, e liam romances de cavalaria onde se ensinavam as regras de amor cortês.

Em Portugal, a poesia trovadoresca teve um desenvolvimento considerável, em que os reis D. Sancho I e D.Dinis se destacaram como trovadores. A cultura popular estava ligada ao divertimento e à religião, onde entravam as festas, bailes e romarias, procissões, danças e malabarismo.

Esta era marcada por muitas histórias que se transmitiam oralmente, chegando algumas em forma de contos e lendas. Além disso, na cultura popular faziam peregrinações a lugares santos e a relíquias, nas quais participavam pessoas de todos os grupos sociais.

Era comum na cultura popular misturar-se o sagrado e o profano. Na monástica, os monges e os padres desenvolveram a música sacra e o canto gregoriano. O ensino era controlado, na sua totalidade, pela igreja, através dos mosteiros, escolas e catedrais.


Teresa Maria Batista Gil

Título: A cultura Popular na Idade Média

Autor: Teresa Maria Gil (todos os textos)

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793 

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Teresa Maria Batista GilTeresa Maria Batista Gil

    17-09-2012 às 14:31:16

    A cultura popular na Idade Média era já muito rica e diversificada.Ela tinha muito a ver com a vida naqueles tempos e retratava em especial a religião e a cultura popular.As cantigas de amigo ou de escárnio e maldizer eram temas primordiais onde se caracterizava a sociedade vigente, seus modos e costumes.

    ¬ Responder

Comentários - A cultura Popular na Idade Média

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Superstições Náuticas

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Barcos
Superstições Náuticas\"Rua
Todos temos as nossas manias e superstições. Não que se trate de comportamentos compulsivos, mas a realidade é que mesmo para quem diz que não liga nenhuma a estas coisas, as superstições acompanham-nos.

Passar por baixo de uma escada, deixar a tesoura, uma porta de um armário ou uma gaveta aberta ou até deixar os sapatos em posição oposta ao correcto, são das superstições mais comuns. As Sextas-feiras 13 também criam alguma confusão a muita gente, mas muitos são os que já festejam e brincam com a data.

Somos assim mesmo, supersticiosos, uns mais do que outros, mas é uma essência que carregamos, mesmo que de forma inconsciente.

Existem no entanto profissões que carregam mitos mais assustadores do que outros, e por exemplos muitos actores não entram em palco sem mandar um “miminho” uns aos outros.

Caso de superstição de marinheiro é dos mais sérios e se julga que se trata só de casos vistos em filmes de piratas, desengane-se. Os marinheiros dos dias de hoje carregam superstições tão carregadas de emoção quanto os de outros tempos.

Umas mais caricatas do que outras, as superstições contam histórias e truques. Por exemplo, contra tempestades, muitos marinheiros colam uma moeda no mastro dos navios.

Tal como fazem os actores, desejar boa sorte a um marinheiro antes de embarcar, também não é boa ideia. Os miminhos dados antes de entrar em palco também servem para o efeito.

Dar um novo nome a um barco é uma péssima ideia para um marinheiro. Dizem que muitos há que não navegam em barcos rebaptizados.

Lembra-se que os piratas de outros tempos utilizavam brincos? Pois isto faz parte de uma superstição. Dizem que os brincos evitam que se afoguem.

Entrar com um pé direito na embarcação é sinal de bons ventos. Tal como acontece com muitos de nós, os marinheiros também não gostam de entrar de pé esquerdo.

Já desde remotos tempos se dia que assobiar traz tempestades. Ora aqui está um mote dos marinheiros, pelo que se assobiar numa embarcação, arrisca-se a ter chatices com o marinheiro.

Verdades ou mentiras, as superstições existem e se manter os seus próprios mitos acalma um marinheiro, então que assim seja. Venham as superstições náuticas que cá estamos para as ouvir.

Já agora uma curiosidade ainda maior. Dizem que se tocar a gola de um marinheiro passará a ter sorte. Será verdade ou foi um marinheiro que inventou?

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Carla Horta

Título:Superstições Náuticas

Autor:Carla Horta(todos os textos)

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    17-06-2014 às 06:39:27

    Não acredito em superstições de forma alguma.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

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