Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Jóias Relógios > Torne-se no banqueiro do seu tempo!

Torne-se no banqueiro do seu tempo!

Categoria: Jóias Relógios
Visitas: 6
Comentários: 2
Torne-se no banqueiro do seu tempo!

Os relógios são peças bastante apreciadas pela maioria das pessoas.
Fazem toillete, parecem conferir alguma segurança e, quando não estão parados (sim, porque há para aí gente que não se importa de andar a passeá-los no carpo em estado de constante hibernação…), fornecem informação, mais ou menos precisa, acerca das horas, minutos, segundos, dia e mês em que se está, e o que mais lhe tiver sido possibilitado. E, se como diz o ditado, «tempo é dinheiro», então, andar com relógio é equivalente a exibir maços de notas compactos enrolados à volta do pulso todos os dias! E se pensarmos nos grandes empresários, para quem um minuto pode significar milhões transaccionados… o melhor é mesmo meter as mãos nos bolsos!

Todavia, o tempo não é apenas dinheiro; é também vida! É nele que vivemos, nos movemos e existimos.
É ele que nos marca os momentos certos, que nos faz esquecer dificuldades, mágoas e quezilas, e nos traz gratas e imortais recordações, sob o traço indelével de uma lembrança quase real.

Pois bem, nesta perspectiva, há quem valorize imensamente mais as vivências de que o tempo é protagonista do que o eventual dinheiro que possa aportar. Foi recentemente criado um Banco de Tempo, que apresenta um funcionamento em tudo semelhante a uma entidade bancária normal de valores monetários. Efectivamente, realizam-se depósitos, há cheques, levantamentos e aplicações, mas os conceitos referem-se a talentos e disponibilidade. O lucro é garantido para todos. Se, por exemplo, o senhor A, de determinada localidade, solicitar os serviços de alguém que lhe ensine a fazer na perfeição um nó de gravata, ganha ele e a pessoa que lhe dispensar o serviço. Do mesmo modo, se a dona B necessitar de quem a acompanhe a uma consulta por uns instantes, verá o seu problema solucionado e facultará à sua companhia o bem-estar que decorre dessa nobre acção de desprendimento. Existe neste banco uma base de dados com ofertas e com pedidos, que é permanentemente actualizada e admite extras. Uma excelente ideia, não? Por várias ordens de razão: desinstala as pessoas de si mesmas, potencia os dons inatos, ocupa-as de forma útil, permite o convívio, transforma-as positivamente, dá-lhes novas razões para viver, …

Entretanto, seria bom depositar alguma paciência no acordar e ir educando o mau génio para não ter impulsos irrefreáveis de partir o despertador aos bocadinhos quando ele começa a tocar desalmadamente logo de manhã. E, já agora, também é escusado dormir com ele debaixo da almofada para só dizer que acordou em cima da hora!!!...

Maria Bijóias

Título: Torne-se no banqueiro do seu tempo!

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

Visitas: 6

775 

Deixe o seu comentárioDeixe o seu comentário

Comentários     ( 2 )    recentes

  • Rafaela CoronelRafaela

    21-09-2014 às 14:28:21

    É verdade! O tempo deve seguir com a certeza de que estamos fazendo bom uso dele, pois ele não volta. Cada minuto que trabalhamos é dinheiro que estamos ganhando, por isso, saiba ter bom senso. Adorei!

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    09-05-2014 às 17:00:47

    Parece funcionar muito bem. Obrigada pela sugestão e compartilhar essa ideia.
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - Torne-se no banqueiro do seu tempo!

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Pulp Fiction: 20 anos depois

Ler próximo texto...

Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

Pesquisar mais textos:

Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios