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As Cores do Ouro

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Jóias Relógios
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Comentários: 1
As Cores do Ouro

O ouro é o mais nobre dos metais, e encanta a humanidade desde os remotos tempos em que foi encontrado pela primeira vez, em virtude de seu aspeto brilhante, maleável e potencialmente indestrutível. Em estado puro, pesa 24 quilates, tende ao amarelo e, por ser muito mole, sempre se mostrou adequado à fabricação de joias.

Uma das qualidades mais interessantes deste metal é que ele não perde sua pureza ao ser combinado com outros, apenas muda de cor e torna-se resistente, permitindo sua manipulação. Portanto, as cores que o ouro adquire não estão condicionadas à região de onde foi extraído, como são justificadas normalmente. Trata-se, apenas, de um mito. Assim como ao juntar-se a outros metais, a liga continuará sendo de ouro, as cores vão depender de sua composição. Desta forma, o ouro amarelo tem em sua formação os 75% dele próprio, equivalente a 18K, com os outros 25% equilibrados com o cobre e a prata. Entretanto, ao combinar-se com o paládio mais o níquel ou a prata, se converte em ouro branco. E o vermelho vem da combinação com o cobre, o zinco e a prata.

Quaisquer destas ligas, ou qualquer seja a cor em que o ouro se apresente, ele terá o mesmo valor, ao contrário do que se propaga popularmente, ao se repetir falsos especialistas.

O ouro branco, em razão dos metais que dão sua coloração, adquire um aspeto cinzento, sendo mais opaco que os outros. Por isso, esta liga necessita de um tratamento especial com ródio, a fim de que o brilho do ouro seja restaurado. Neste acabamento, normalmente se utiliza um equipamento contendo platina sólida, para garantir a fixação do ródio liquido na joia que deverá ser imersa neste composto. É preciso que não se confunda este processo com o folheamento, pois, nesse caso, o ouro apenas encobre a superfície da joia, enquanto que o ouro branco, mesmo necessitando do banho para revolver o brilho, continua sendo o primeiro metal, com toda sua nobreza. Às vezes, é necessária a repetição do processo, após uso prolongado da joia. Entretanto, o desgaste que ocorre afeta apenas o brilho do adorno, enquanto o metal, ao contrário, permanece intacto.

Então, se sua joia estiver com uma aparência opaca, recorra a um especialista confiável, numa joalheria tradicional, e peça a restauração do brilho. Sua peça voltará à mesma beleza que lhe causou fascínio na primeira vez.


Hediene

Título: As Cores do Ouro

Autor: Hediene Hediene (todos os textos)

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Imagem por: Lenny Montana

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    09-05-2014 às 16:25:05

    Que interessante saber que o ouro pode se diferenciar dependendo de sua combinação. Ainda bem que, independente disso, continua sendo um ouro de valor. O ouro branco é lindo!
    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

Comentários - As Cores do Ouro

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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