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Navegue em segurança

Categoria: Internet
Comentários: 1
Navegue em segurança

Aceder à internet e perder algum tempo (por vezes horas) a navegar por sites variados é um hábito comum a muitas pessoas, nomeadamente jovens e jovens adultos. Um hábito que, aparentemente, parece inofensivo, esconde perigos reais, a começar, por exemplo, pelo sedentarismo exigido ao «navegante». O utilizador que permanece sentado durante várias horas corre um risco acrescido de vir a sofrer de doenças cardiovasculares, musculares e mesmo do foro psiquiátrico. Uma solução evidente parece ser a de parcelar o tempo que se vai despender diante do ecrã e manter uma atitude racional em termos de gestão do tempo. Mas os perigos mais frequentes são os internos, ou seja, aqueles que procedem directamente do sistema informático em acção perniciosa contra o utilizador. O que fazer, então, para combater eventuais perigos e ameaças electrónicos?

Em primeiro lugar, o utilizador deverá, sempre que estiver no site do seu banco, sair da aplicação utilizando a tecla «sair» ou «logout» e nunca sair simplesmente fechando a aplicação. Esta acção descuidada permitirá que piratas informáticos acedam à sua conta e tenham total controlo nela.

Em segundo lugar, dever-se-á evitar navegar por sites que pareçam conter conteúdos impróprios, que geralmente estão crivados de vírus e hackers que se «colam» literalmente ao computador; evite também fazer compras em sites desconhecidos, pois poderão constituir armadilhas para o seu cartão de crédito.

Devem também criar-se palavras-passe difíceis de serem descobertas, como por exemplo palavras com mais de seis dígitos e que combinem algarismos e letras. As hipóteses clássicas como o nome do namorado, a data de nascimento ou a matrícula do carro deverão ser descartadas. A palavra-passe poderá, por questões de segurança, ser também alterada ocasionalmente e não deverá ser a mesma para todos os serviços. Evite-se também anotar as mesmas em documentos de Word ou em papéis, pois poderão facilmente ser descobertas.

No e-mail pessoal, o utilizador deverá ter especial cuidado ao abrir anexos de e-mails e, se forem de origem desconhecida, deverão mesmo ser rejeitados. No entanto, uma boa forma de evitar a contaminação do computador pessoal por vírus indesejados é possuir um anti-vírus potente e que permita constantes actualizações, de forma a optimizar a sua eficiência.

Finalmente, se o utilizador for uma criança, os cuidados terão de ser infinitamente redobrados pelos pais e educadores. Existem ferramentas específicas para proteger os mais pequenos das perversidades e ameaças que chegam através da internet, como sejam o Cyber Patrol, o FamilyCAM ou o Enuff PC, cujas funcionalidades passam, essencialmente, por detectar e bloquear sites de conteúdo impróprio ou denunciar visitas indevidas. Os pais deverão também colocar o computador numa sala em que toda a família costume estar e estar atentos a alterações de comportamento dos filhos. E, claro, conversar abertamente com eles é também essencial para que a criança se sinta confiante em denunciar aos pais sites estranhos.

Seja como for, o essencial é sentir-se seguro/a e saber que a família está também em segurança, no que toca à navegação digital. Para tal, a literacia informática é fundamental, pelo que se deverá apostar na área.


Isabel Rodrigues

Título: Navegue em segurança

Autor: Isabel Rodrigues (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Luene ZarcoLuene

    27-10-2014 às 15:28:04

    Gostei demais desse texto sobre o navegar na internet com segurança. Uma das coisas que faço é sair mesmo quando não quero ficar logado. I melhor é que aprendemos algumas táticas que geram maior privacidade. Temos que ter o cuidado quando estamos acessando nossas informações pessoais em lan houses e locais públicos. Todo cuidado é pouco.

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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