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Namorar pela internet

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Internet
Comentários: 4
Namorar pela internet

Longe vão os tempos em que um marido era arranjado pelo pai e pela mãe. Não interessava se se gostavam, interessava se os pais se conheciam, e nem sempre o facto de se ser ou não de boas famílias era motivo de escolha. Interessava mesmo, era arranjar marido para a filha mais velha para de seguida se começar a pensar num noivo para a mais nova.

Depois, e com o passar dos anos, as raparigas lá puderam começar a escolher o namorado, mas por norma era um vizinho, um amigo do irmão mais velho ou alguém das redondezas. Independentemente da escolha da rapariga, a última decisão cabia aos pais. O rapaz lá tinha de parecer há hora marcada e era sujeito à tortura das perguntas habituais de quem vai ver se permite que a filha namore.

Mais tarde, eram os colegas da escola ou o rapaz do café que frequentava que faziam saltar o coração das raparigas. Conheciam-se, faziam amizade e depois sim, logo se começava a namorar. Com o passar do tempo, os pais ficavam a conhecer o namorado e a coisa corria de modo normal até casar.

Se para alguns as formas antigas de namorar à janela ainda é o mais respeitoso, para outros as formas consideradas antigas de encontrar amor, estão de todo ultrapassadas.

Hoje em dia a moda é outra.

Nas mais variadas salas de conversação ou comunidades virtuais, formam-se casais todos os dias, a todos os minutos, a todo o instante.

Trocam-se ideias e conversas e existem os chamados perfis onde de forma discreta, se verificam compatibilidades iniciais. Com ou sem fotografias, são deixadas mensagens de que são, a idade e o que procuram na vida.

Contam-se sonhos e desinibem-se pois afinal, não estão a olhar um para o outro. Quando a química é grande e as palavras normais passam a ter um carácter mais privado, marcam-se encontros. Nem sempre a coisa corre bem, confessam, mas na eventualidade de existir um pequeno dissabor, nada como voltar á comunidade virtual e voltar a procurar.

Trocam-se amizades e conhece-se meio mundo. Do Porto a Lisboa, a distancia é pouca, basta ter um computador com Internet.

A Internet veio revolucionar toda a nossa vida, e assistem-se todos os dias a transformações no mundo por causa da existência desta “tecnologia” tão impressionante.

Muda-se o ser, muda-se a vontade, e se a tradição já não é o que era, os namoros por Internet vieram para ficar. Não será um amor descartável? Depende da forma como acabam as histórias que começa online.


Carla Horta

Título: Namorar pela internet

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Comentários     ( 4 )    recentes

  • Briana AlvesBriana

    19-10-2014 às 13:37:33

    É bem verdade que as relações amorosas mudaram! Li numa pesquisa recente que os namoros pela internet quando chegam ao casamento, duram muito mais que a forma tradicional. Muita gente tem preferido namorar sem contato físico e deixando as coisas acontecerem naturalmente.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoCarolina

    19-07-2012 às 12:29:23

    Eu acho que se travam conhecimentos pela internet, mas não se começa um namoro pela internet. Se assim o é, a culpa não é só da pessoa que está do lado de lá, mas também da do lado de cá que alimenta um sentimento forte por uma pessoa que não conhece na realidade. Encontros depois de algumas conversas e sempre em locais públicos, onde nunca se facultam dados pessoas como as moradas é importante. Nunca namorei com ninguém que tivesse conhecido na internet, mas tenho amigos de já alguns anos que começaram com conhecimentos em chats e que após um café ou outro ficaram amigos para ficar para a vida.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoLiliana

    12-07-2012 às 11:25:26

    A internet foi das coisas mais perigosas e uteis que foi inventada. Pode ser muito boa para umas coisas, mas para estes chats de comunicação e conversas entre pessoas que não se olham nos olhos, a coisa é muito complicada. Quantas histórias conseguimos descobrir ou que até estão por falar sobre estes namoros dos tempos modernos?

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoBeatriz

    12-07-2012 às 11:25:05

    Esta coisa dos namoros pela internet tem muito que se lhe diga. Como é que se consegue separar aquilo que é verdadeiro e real, daquilo que é desconhecido e virtual? Até que ponto através de um computador, alguém que está do outro lado não se faz passar por uma coisa que não é na realidade?

    ¬ Responder

Comentários - Namorar pela internet

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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