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A Insegurança

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A Insegurança

A Insegurança

Há anos atrás saímos às ruas com a certeza de que chegaríamos em casa bem, embora estivéssemos vivendo um período em que o país havia se inflamado com o início de uma ditadura que invadiu nossas vidas sem eira nem beira, porém havíamos a certeza de que chegaríamos em nossos lares, mas era impossível saber se era sem nenhuma bala perfurada em nosso peito já que havia uma dezena de militares no comando dessa nave que é conhecido por Brasil.

Hoje, quando saímos às ruas não sabemos se nós voltamos para casa já que essa nave conhecida como Brasil se encontra sem o comandante que se encontra com o bumbum também sujo. A vida por ser um dilema sobrenatural faz sentido a essa inflamação dentro de seu poder de fogo com a investigação da Lava-Jato que, ao comando do juiz Sérgio Moro começou a metralhar em direção aos quem foram eleitos por todos nós que somos cegos; surdos e mudos, mas assim como vocês é impossível compreender quem da cúpula mandou iniciar sendo que o bumbum de todos ali se encontram todas sujas como as de bebês recém-nascidos ou de porcos que mesmo estando longe nós parece fazer com que nós o sintamos o seu perfume que nem mesmo agrada aos urubus a quais se parecem ser.

No entanto, mesmo que nós sabemos de tudo isso, nós votamos e, novamente, o colocamos lá talvez por conta da tamanha burocracia a clamada por sua obrigatoriedade de exercer um direito que nem, mesmo se parece já que somos libertos e nós temos que nos responsabilizar por tudo que fazemos, por que há uma certa obrigatoriedade em votar mesmo sabendo que, independente das mudanças dessa cúpula as coisas mudaram?

Se há tanta coisa escondida dentro do cubo - Que seria o Brasil, por que ainda tentam de tudo nos manipular?

Encerro esse texto meio doido- Risos. Parabenizando o Juiz Sérgio Moro que mostra e exerce a força que nós temos de escolha exercendo um direito que é nosso já que o Brasil é o país a qual escolhemos para morar e viver, mas com tanta porcaria dentro desse sanitário, temo que um dia expluda, exterminando toda essa raça política dos três poderes já que, ao lado judiciário somente o juiz que em meio de trancos e barrancos exerce um direito nosso de acesso às explícitas informações.


Kaique Barros

Título: A Insegurança

Autor: Kaique Barros (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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