Pequena história do violão moderno
Os violões populares mais comuns possuem seis cordas que são feitas de aço ou nylon.
Alguns violões possuem 7 cordas ou mais, dando ênfase aos baixos (graves) do instrumento, que são as cordas feitas com aço, mesmo nos violões fabricados para cordas de nylon. Ou seja, os baixos (graves) são sempre feitos de corda de aço.
Seu surgimento é indefinido, mas provavelmente é fruto da evolução da antiga “vihuela” persa, instrumento ancestral do violão atual e que foi criado há mais de 2000 anos atrás.
Posteriormente, na Idade Média, o violão era usado para a interpretação de peças eruditas e era menos acessível à população em geral.
O violão como conhecemos atualmente, em forma de oito e com caixa oca e acústica somente foi produzido no início do século XX, na Espanha, por Antônio de Torres.
Vale notar que por aqui já existia a viola caipira criada no interior do Brasil, sendo esse um instrumento completamente independente e diferente do violão popular.
A viola caipira possui cinco pares de cordas, unidas com a diferença de uma oitava, o que proporciona um som mais aberto e um timbre único para o instrumento brasileiro.
A popularidade do violão é apenas comparada com o piano, estando presente na maioria das composições ou interpretações atuais.
Os formatos pequenos e leves do violão, assim como sua harmonia e amplitude sonora, foram responsáveis por sua popularização rápida e abrangente.
Contando com a caixa acústica mais ampla e bem planejada, era possível tocar violão em locais abertos e o som não se perdia no ar com a distância.
Até mesmo sem o uso de palhetas, que só foram implementadas na execução do violão nesse século, é possível se obter um som alto e claro nos violões modernos.
Além disso, não necessita de amplificadores como as atuais guitarras elétricas.
Pode ser executado tanto na harmonia quanto na melodia de qualquer música, alcança várias oitavas de extensão e é um dos instrumentos mais completos e complexos que existem.
Apesar de sua difusão, ainda são poucas as pessoas que estudam ou estão dispostas a aprender realmente alguma técnica de execução do violão.
Normalmente, o auto aprendizado a e execução por hobby são o que prevalecem entre os amantes do instrumento.