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Início > Textos > Categoria > Imóveis Arrendamento > O aluguel subiu! O que fazer?

O aluguel subiu! O que fazer?

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O aluguel subiu! O que fazer?

Por vário motivos e diferentes razões, nos deparamos com a necessidade de alugar um imóvel, seja para fins comerciais ou residênciais. A aluguel em geral se formaliza através de um contrato de locação, contrato esse que dispõe algumas claúsulas que determinam os direitos e os deveres do locador, que é o proprietário do imóvel e o locatário que é o inquilino. A formalização do aluguel por meio de um contrato é importante para ambas as partes, em determinadas situações como nos casos de parentesco familiar ou entre amigos, agumas poucas pessoas optam em fazer o famosos contratos de gaveta ou apenas verbal. Esta aí uma quetão que pode até estremecer amizades ou gerar desafetos entre os parentes, mesmo tratando-se de um simples contrato com pouca distribuição de direitos e deveres, é aconselhavel fazer por escrito estipulando pequenos termos como tempo de contratação, valor e tipo de reajuste.

Essas quetões são básicas, o tempo deve ser inserido no contrato de aluguel para prever tempo mínimo e data limite, que é quando se dará a oportunidade da renovação contratual que pode se optar pela renovação automática ou renova-lo com um novo diálogo entre as partes, daquilo que for necessário na época de expiração do contrato.

Quanto ao reajuste, a principal opção e a mais preferida é o reajuste anual, que deve ser muito claro quanto ao tipo de índice escolhido como base para o aumento do aluguel. O motivo do reajuste, ou seja; o aumento do valor do aluguel é para compensar as perdas do valor que ocorrem com o passar do tempo, uma melhor explicação é a seguinte: Ao se comprar um litro de leite, após um ano ele terá um novo valor, portanto é uma forma simplificada de esclarecer como se dão as perdas e a necessidade do reajuste.

O que pode ser feito quanto ao aumento do aluguel, no que diz respeito ao inquilino, é dar preferência a um indíce de reajuste que tenha uma menor variação, é bom evitar reajuste por equivalência salarial, muitos locatários tiveram problemas ao optar por esse índice. Se o contrato do aluguel for de três anos, é importante negociar para inserir uma claúsula que estipule que após um ano de aluguel, o inquilino possa optar em entregar o imóvel em perfeito estado sem ter que pagar nenhuma multa por estar cancelando o contrato. Se o contrato for de dezoito meses, estipule seis meses e assim por diante.

Essa atenção é importante pois, caso o aluguel sofra reajuste acima do que o locatário possa pagar como antes, o melhor a fazer é procurar um outro imóvel para alugar com valor igual ou menor, que se enquadre dentro da renda.


Sílvia Baptista

Título: O aluguel subiu! O que fazer?

Autor: Sílvia Baptista (todos os textos)

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781 

Imagem por: Sam Fox Photography

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    05-05-2014 às 21:46:03

    Às vezes, o aluguel sofre reajuste e o proprietário avisa muito em cima para o inquilino, deixando-o sem meios para se programar financeiramente. É necessário ler o contrato de locação com muita cautela antes de assinar para não sofrer danos financeiros.

    Cumprimentos,
    Sophia

    ¬ Responder

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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