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Língua Portuguesa: Demais Ou De Mais?

Categoria: Flash Read

Isto é um bom questionamento: “Demais” ou “de mais”? Será que “de mais” existe mesmo? Ou apenas existem os demais? Qual é a forma correta? Qual deve ser empregada nos textos? Enfim, várias dúvidas surgem quanto ao uso certo ou errado, por isso, aprenda hoje como utilizá-la de forma correta. É bem simples!

Demais ou de mais?


1) Demais ( = junto)
É advérbio de intensidade ( = muito) ou pronome indefinido (= o restante, os outros);
- Ela fala demais ( fala muito = advérbio);
- Ela está sofrendo demais (sofrendo muito = advérbio);
- Um reclamava, os demais aplaudiam (o restante = pronome);
- Isto está resolvido, os demais problemas veremos amanhã (os outros = pronome).

2) De mais ( = separado)
Quando apresenta o sentido oposto ao de menos ( = após um substantivo ou pronome):
- Chegar de madrugada não tem nada de mais;
- Há médicos de menos para doentes de mais;
- Não peço nada de mais, apenas que me ame;
- O irmão é de menos, mas a irmã é de mais.

Que interessante, não? Se você aprecia aprender mais, bem como tirar suas dúvidas, então, fique sempre de olho às nossas dicas aqui na Rua Direita. Esperamos você!

Luene Zarco

Título: Língua Portuguesa: Demais Ou De Mais?

Autor: Luene Zarco (todos os textos)

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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