Uma ferramenta articulada
Os alicates foram inventados na Europa cerca do ano 2000 a.C. para tornar possível agarrar em coisas quentes, especialmente ferro nas, então muito usuais, fundições.
As ilustrações mais antigas destacam Hefaistos (deus da forja na mitologia grega) em plena actividade.
Num esforço de adaptação aos tempos modernos, bem se podiam imaginar algumas figuras do panorama político que se consideram acima de tudo e todos, autênticos deuses portanto, a ostentar obras acabadinhas de “fundir”, encontrando-se ainda “quentinhas”, como é o caso do computador Magalhães, essa maravilha da tecnologia mundial, que quase era açambarcada como galhardete.
Quando se “fundem” mentiras, a única força que os alicates multiplicam é, inevitavelmente, a da desconfiança…
Ao menos, estes instrumentos possuem uma cabeça, que é algo que, manifestamente, falta a imensa gente. A par de braços que trabalhem e da articulação, no caso de ideias lógicas, formando um conjunto harmonioso de componentes cujo funcionamento devolvesse a segurança da manipulação!
Levantando a ponta das calças de muitos engravatadinhos era, indubitavelmente, o que sobreviria. Ou não constituíssem elas o calçado dos burros…