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Uma ferramenta articulada

Categoria: Ferramentas
Uma ferramenta articulada

Um alicate é uma ferramenta articulada cuja função consiste em multiplicar a força exercida por quem o está a manusear, numa perspectiva de a fazer incidir sobre o objecto desejado.

Os alicates foram inventados na Europa cerca do ano 2000 a.C. para tornar possível agarrar em coisas quentes, especialmente ferro nas, então muito usuais, fundições.

As ilustrações mais antigas destacam Hefaistos (deus da forja na mitologia grega) em plena actividade.

Num esforço de adaptação aos tempos modernos, bem se podiam imaginar algumas figuras do panorama político que se consideram acima de tudo e todos, autênticos deuses portanto, a ostentar obras acabadinhas de “fundir”, encontrando-se ainda “quentinhas”, como é o caso do computador Magalhães, essa maravilha da tecnologia mundial, que quase era açambarcada como galhardete.

Quando se “fundem” mentiras, a única força que os alicates multiplicam é, inevitavelmente, a da desconfiança…

Ao menos, estes instrumentos possuem uma cabeça, que é algo que, manifestamente, falta a imensa gente. A par de braços que trabalhem e da articulação, no caso de ideias lógicas, formando um conjunto harmonioso de componentes cujo funcionamento devolvesse a segurança da manipulação!

Bom, resta o conforto de o emprego dos alicates ser extensível ao universo das ferraduras.

Levantando a ponta das calças de muitos engravatadinhos era, indubitavelmente, o que sobreviria. Ou não constituíssem elas o calçado dos burros…


Rua Direita

Título: Uma ferramenta articulada

Autor: Rua Direita (todos os textos)

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

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Autor:Carla Correia(todos os textos)

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