Uma festa de sucesso
Há, efectivamente, circunstâncias dignas de imortalização comemorativa. Veja-se o caso do divórcio da mítica Barbie e do Ken, seu vigoroso esposo. É sabido que a musculatura de plástico deste era abafada pela sombra da beleza da boneca mais cobiçada do mundo, autêntico ícone à anorexia, e talvez por essa razão ele tivesse decidido trocá-la por uma “mulher” vinte anos mais nova. Que alívio para ele ver-se livre do subjugo da fama mundial! Independentemente disso, não é justo abandonar a companheira de tanto tempo, precisamente numa altura delicada da sua existência.
Como irá a Barbie superar a crise dos cinquenta anos?!... O que parece é que, tanto um como o outro, já teriam idade para ter juízo. Afinal, uma relação não é uma brincadeira de crianças!
Relações profissionais de confiança é o que se quer no campo dos eventos. De uma maneira ou de outra, quando se encomenda a organização de qualquer acontecimento, está-se a colocar nas mãos de outrem a sua imagem, e a responsabilidade de grande parte do sucesso ou do fracasso que dai puderem advir.
Desde a decoração do espaço, à escolha das flores certas, que combinem perfeitamente com as cortinas e as cadeiras e transmitam fielmente a mensagem nelas implícita, à verificação de todos os utensílios, à supervisão do trabalho dos colaboradores, a eventuais ensaios, aos hipotéticos jogos de luzes, enfim, são muitos os passos e as voltas a dar para que tudo saia rigorosamente como planeado. Às vezes, corre tudo tão bem que a vontade é de ficar, e ficar, e ficar, numa perspectiva de ir prolongando o sonho. Todavia, feliz ou infelizmente, a vida “real” continua. Portanto, convém ir descendo das nuvens a pouco e pouco antes que venha uma trovoada de problemas e lá se vai a boa disposição!
Comentários ( 1 ) recentes
- Sofia Nunes
14-09-2012 às 18:28:41Gostei do seu texto, especialmente porque, agora que penso bem no assunto, percebo que nunca planeei uma festa. Não sei sequer se teria sucesso em tal empreendimento. Provavelmente seria um verdadeiro fiasco, uma vez que os meus gostos alternativos são quase diametralmente opostos aos da maioria de pessoas do meu círculo de relações. Penso que, à semelhança do que sugere no parágrafo final do seu texto, acabaria por contratar um profissional, alguém especializado na matéria.
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