Quem não quer uma festa
Devia ser com medo disto que um homem, estando doente às portas da morte, respondeu ao médico que queria ser sepultado no mar porque a sogra havia jurado várias vezes que dançaria sobre o seu túmulo…! Lá teve a senhora de aprender mergulho…
Normalmente, as pessoas de classes sociais mais baixas, em termos económicos e culturais, vêem os eventos como uma realidade exclusiva da fatia da população rica e sofisticada. Contudo, tal ideia não passa de um mito sem fundamento, e a inveja ou o sentimento de inferioridade em nada abonam a favor da valorização daquilo que para cada um são os verdadeiros eventos. E, depois, basta olhar para as figuras tristes de algumas “celebridades”, a desviar croquetes e rissóis de mesas bem compostas e requintadas para lhes servirem de almoço no dia seguinte! Isto é que é charme… Às vezes, é mesmo melhor ser-se anónimo; pelo menos, poucos notarão as nossas falhas, porque sobre nós recairão apenas os olhares de quem se encontrar nas imediações. De que serve pegar em mini-salgadinhos e introduzi-los numa boca semi-cerrada (é falta de educação abrir muito a cavidade bucal para introduzir os alimentos, que se querem de tamanho reduzido), se logo a seguir se dá consistência a uma “maxi-vergonha”, açambarcando para a marmita?!
É claro que nas revistas “cor-de-rosa” figuram somente as ocorrências de maior glamour.
Todavia, nem sempre por nobres razões. As figuras públicas aparecem amiúde enxovalhadas e os pormenores sublinhados dizem respeito a gafes, tropeções (quer nalgum degrau, quer na língua-mãe, quer na própria ignorância), relações amorosas e coscuvilhices de todas as espécies. Para além disso, as poses registadas podem não ser favoráveis ou comprometer mesmo a imagem da individualidade em questão.
Entretanto, é tempo de explicações e justificações, bem como da perseguição de jornalistas a grassar como cogumelos, com o intuito de colher o conteúdo das declarações em primeira-mão e a foto mais perfeita (para o fim pretendido, bem visto, porque há fotografias para todos os propósitos…). É ou não preferível ser-se um ilustre desconhecido nestas coisas?
Comentários ( 1 ) recentes
- Jão Peto
15-03-2009 às 23:01:42Grandes amigos para mim festa é bebedeira. Beber até cair é o meu lema para curtir. No sabado passado consegui beber tanto que até arranjei companhia. Ela , quando a conheci parecia tão bela. Tipo Claudia Schifer, no minimo, mas de manha quando a bebebeira estava a passar reparei que só tinha dois dedos no pé esquerdo. Era surda e tinha 64 anos. As dores de cabeça que eu tinha não eram da bebedeira mas das pancadas que eu dei-lhe na marreca. O pior foi que fiquei com os labios todos enchados do bigode ue ela tinha.
¬ Responder
À lá evento mais louco do que este.
Agora só rezo para ela mão aparecer, lá em casa, gravida.
Ultimo sabado foi louco,sempre abrir...para um rapaz de 26 anos ,não esta nada mau?
Queres um bom evento, desliga-te.