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Lembranças da Festa de Casamento

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Eventos
Lembranças da Festa de Casamento

O casamento é sempre um evento. Para os pais da noiva ou do noivo, para os padrinhos, enfim, para uma multidão de gente. Mas se a festa do casamento é especial para tanta gente, mais o é para os noivos, visto serem os atores principais desta festa inesquecível.

Com os preparativos para o grande dia, vêm muitas preocupações. As ementas, o local da festa, o tipo de casamento – se religioso ou se civil – os fatos, a escolha dos padrinhos, enfim, um mar de coisas em que pensar.

Quando estão decididos os aspetos mais importantes, há que pensar nas coisas que julgamos mais pequenas, mas que no entanto têm uma importância de tamanho abismal. É o caso das pequenas lembranças que se oferecem aos convidados no final da festa.

As opções são aos milhares e talvez exatamente por isso é que muitas vezes é difícil a decisão.

As cores, os formatos, a originalidade são aspetos que preocupam e com alguma razão. Para que seja mais fácil a escolha, aqui deixo algumas ideias (algumas tradicionais e outras originais) para que possa oferecer a tal lembrancinha com todo o orgulho.

Para casamentos mais tradicionais, uma boa ideia são pequenos raminhos de flores secas. Nas tonalidades da restante decoração (se for rosa, abuse de flores cor-de-rosa e verdes). Misture cores fortes com outras mais suaves e no fim coloque uma fitinha original. Apesar de ser uma lembrança bastante utilizada, continua a ser a escolha mais segura.

Pequenas velas trabalhadas também são uma boa opção.

Marcadores de livros, caixinhas com chocolates ou saquinhos de cheirinho são também tradicionais e ofertas seguras de que toda a gente vai gostar.

Se quer ser original, pode pedir a um artesão de barro ou gesso que faça pequenos bolinhos de noiva. Réplicas do seu, por exemplo, no que diga respeito a cores e feitio.

Pedir ao fotógrafo que durante a refeição principal tire fotografias descontraídas dos noivos com cada convidado e depois oferecer, pode ser engraçado. Não se esqueça de fazer caretas para a coisa ficar bastante engraçada.

A ideia mais original que pode ter é optar por esquecer os marcadores de mesa, um bolo excêntrico e um bouquet exuberante e oferecer a cada convidado um voucher para um fim de semana. As pousadas da juventude são baratas e até consegue preços acessíveis para dar a cada convidado se negociar com os albergues. Aqui sim, vai ser a lembrança mais original e inesquecível de todas.


Carla Horta

Título: Lembranças da Festa de Casamento

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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