Barrancos - Os touros de morte

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Todos os anos na localidade de Barrancos, celebra-se a festa “Fêra de Barrancos”. Esta é uma celebração em honra à Nossa Senhora da Conceição, que mistura componentes religiosas e festivas com profundas raízes pagãs, mas que é mais conhecida pela componente recreativa ligada aos touros de morte.
Esta ultima componente, dos quatro dias de festa, é a que mais atenção chama a esta celebração religiosa, sendo que faz parte da tradição da localidade. É no segundo dia das celebrações que é feita a largada inaugural de touros, realizada na improvisada ‘arena’ na Praça de Liberdade, no centro da vila.
Foi em 2002, que esta tradição passou a ser a única em Portugal a ser autorizada por um regime de exceção, que permite a morte dos touros que participam nestes eventos, a questão é porquê a exceção!? Não será este um ato de crueldade animal?

Num século em cada vez mais se fala da defesa dos direitos animais, não será errado manter este tipo de ‘divertimento’ cruel para com os animais que ali são colocados numa arena? São forçados a correr, são ‘atiçados’ e levados aos seus limites não-naturais num ritual desumano.
É aqui que se inicia a discussão entre o que é desumano e entre o que é tradição. Será que ao acabar com os touros de morte de Barrancos, que vamos estar a evitar a morte ‘por diversão’ destes animais ou vamos estar a acabar com uma tradição? Acredito que Barrancos e as suas celebrações à Nossa Senhora da Conceição ficaram bem e continuarão a existir sem a existência dos touros de morte, melhor ainda, a Nossa Senhora em questão até ficaria muito mais feliz por não ver sangue nas ruas, nos dias marcados para lhe prestar culto.
Muito poderá ser dito ou discutido em relação a este ritual anual de morte (num festival religioso com origens pagãs) , mas a realidade é que até que seja levantada esta estranha exceção concedida à vila de Barrancos, os touros de morte continuarão a existir. Cabe apenas a cada um de nós decidir em participar ou não.
Esta ultima componente, dos quatro dias de festa, é a que mais atenção chama a esta celebração religiosa, sendo que faz parte da tradição da localidade. É no segundo dia das celebrações que é feita a largada inaugural de touros, realizada na improvisada ‘arena’ na Praça de Liberdade, no centro da vila.
Foi em 2002, que esta tradição passou a ser a única em Portugal a ser autorizada por um regime de exceção, que permite a morte dos touros que participam nestes eventos, a questão é porquê a exceção!? Não será este um ato de crueldade animal?

Muito poderá ser dito ou discutido em relação a este ritual anual de morte (num festival religioso com origens pagãs) , mas a realidade é que até que seja levantada esta estranha exceção concedida à vila de Barrancos, os touros de morte continuarão a existir. Cabe apenas a cada um de nós decidir em participar ou não.
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Comentários ( 1 ) recentes
Joel
28-08-2012 às 12:11:06Não entendo qual é o problema em matar os touros!
¬ Responder
Não matamos galinhas para comer? Então qual o problema de matar um touros de vez em quando? O pior de tudo é o perder de uma tradição tão bonita como a que se tem em Barrancos.