Energias Renováveis são o futuro
Não obstante os apelos e conselhos reiterados, por parte de organizações ambientalistas, Governos, grupos de cidadãos auto-mobilizados e entidades particulares, termos como poluição, redução do consumo de água, eficiência energética, destruição da camada de ozono, aquecimento global e muitos outros, começam a ficar estafados e desprovidos da carga de gravidade que subentendem. Mesmo ante as visíveis e sentidas catástrofes naturais, que os especialistas atribuem, sem receio, aos desequilíbrios e excessos da Humanidade, os hábitos não mudam e o chamamento do dinheiro sobrepõe-se à vida de populações inteiras, quer de pessoas, quer de castas únicas dos reinos animal e vegetal, algumas em vias de extinção. De onde nos vem o direito que reivindicamos como nosso de fazer perigar a sobrevivência de outros?! Há que lembrar que não estamos sozinhos… E depois, estes ganhos imediatos à custa do comprometimento de inúmeros ecossistemas não se pode considerar lucro. Com um horizonte temporal tão curto, só um míope incorrigível poderia esfregar as mãos de contentamento. E, ainda assim, se não se acautelar, enquanto as junta e vai friccionando, a fatura a pagar por tamanha inconsciência e egoísmo pode já estar a cair-lhe em cima…
Neste cenário, muito pouco animador, diga-se, as energias renováveis aparecem como uma alternativa mais “limpa” para a produção da imprescindível energia de que todos necessitamos para as atividades e contextos mais diversos. Trata-se de aproveitar de forma eficaz e racional os recursos que a Natureza coloca ao nosso dispor e de recriar novos. O sol, a água, o biocombustível, o vento e a reciclagem constituem fontes de onde se pode retirar proveito energético, sobretudo pela economia no processo produtivo.
Embora se bata vezes sem conta na mesma tecla, continua a haver gente com preconceitos relativamente ao uso de material reciclado. Esta e outras formas de ignorância são propiciadoras de cenas espantosas como a de não se querer dar ao trabalho de separar o lixo doméstico dos resíduos (material reciclável, que inclui embalagens, papel, vidro, metal, …), e deitar tudo no contentor, indiscriminadamente, estando o ecoponto logo ali ao lado!
Tamanho desplante e irresponsabilidade são inadmissíveis, dado que a informação circula por todo o lado. É como se alguém precisasse de socorro e este, encontrando-se em espaço contíguo, não lhe fosse prestado. Por enquanto, continua a ter de se inverter a percentagem buçal/herói…