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Diminua o consumo de água em casa

Comentários: 1
Diminua o consumo de água em casa

A água é um bem essencial à vida que tem sido usado abusivamente e, por isso, a sua escassez é já uma realidade. Há quem lhe chame o “ouro branco”, numa clara alusão às guerras que despoletará num horizonte temporal próximo, quando o “ouro negro” (o petróleo) deixar de constitui a disputa principal, uma vez que é a água o elemento indispensável à sobrevivência. Ante a ameaça fundamentada de um futuro sem água, cada indivíduo é chamado a agir no sentido de preservar o mais precioso dos bens.

Há muitas dicas que permitem a poupança de água, amplamente difundidas pelos meios de comunicação social, sobretudo em dias de memória ou comemoração disto ou daquilo relacionado com o tema da água. Contudo, existe ainda muito a crença de que se exagera ou que, pelo menos, os efeitos da falta de água não se farão sentir para agora. Pura ilusão. Além do mais, as pessoas continuam a ter filhos e a dizer que gostam deles. Nesse caso, não quererão vê-los morrer à míngua, pois não? Ou os netos e bisnetos…

Por exemplo, nas casas com pátio, assiste-se, amiúde, a uma lavagem em que é o jato de água que esfrega a calçada, em vez da vassoura. Será isto razoável? De todo! Por outro lado, utilizando um balde para lavar o carro, gasta-se cerca de dez vezes menos água. A rega das plantas e do jardim é outro dos aspetos que pode ser tornado mais eficiente. Um aspersor e o controlo do tempo e da quantidade de água constituem alternativas bastante válidas. O reaproveitamento da água de cozer vegetais para este fim ou da água da chuva (armazenada em recipientes fechados) é outra ideia ainda melhor. Regar as plantas de manhã concorrerá para uma evaporação mais lenta da água, o que se traduz em poupança.

Em casa, uma torneira a pingar pode desperdiçar até 45 litros de água por dia. E, num um mês, perde água que daria para suprir as necessidades de uma pessoa durante 14 dias! Consertar problemas de fugas de água representa a eliminação do desperdício. E, como «no poupar é que está o ganho», sempre são euros não esbanjados.

Na casa de banho, as sanitas são grandes “bebedoras”. O autoclismo afigura-se como responsável por grande parte do consumo do líquido singular. Para reduzir a quantidade expelida por descarga, pode colocar-se uma garrafa de água vazia com a tampa fechada (a fim de reduzir a capacidade de enchimento do depósito). Em acréscimo, nos autoclismos que têm essa funcionalidade, é possível ajustar-se o mecanismo para o volume de descarga mínimo ou interromper o fluxo quando não for necessário o descarregamento total. Depositar o lixo no balde em vez de o deitar pela sanita abaixo (cotonetes, pensos higiénicos, cigarros, etc.) evita, por um lado, entupimentos e, por outro, descargas absolutamente desnecessárias do autoclismo.

No que se refere ao banho, o tempo média de duração deverá ser de, aproximadamente, cinco minutos, dando preferência ao duche, em detrimento do banho de imersão (que gasta muito mais água). Não obstante, se se optar por este último, pode encher-se a banheira apenas até um terço do seu nível máximo. Aproveitar a água fria que sai do chuveiro até à chegada da quente, para ulterior rega de plantas, lavagens domésticas ou da viatura, mudança de água do aquário, para dar de beber a animais de estimação, etcétera, é, identicamente, um meio de preservação do Ambiente e do dinheiro na carteira.

Instalar um compressor redutor de caudal nas torneiras é passível de reduzir o consumo de água para metade! Deve-se, também, fechar a torneira quando se está a ensaboar as mãos, a lavar os dentes ou a fazer a barba.

No que respeita às máquinas de lavar (loiça e roupa), é sensato pô-las a trabalhar somente quando possuem a carga completa ou, em caso de necessidade, premir o botão da meia carga para conseguir maior eficiência. Além da água, poupa-se, igualmente, energia. Não é razoável lavar peças isoladas na máquina. Lavando-as à mão, a água (pelo menos, a do enxaguamento) pode servir para lavar o chão da cozinha ou outra superfície do género.

Aderir à reciclagem do papel é outra boa iniciativa. A produção de papel reciclado consome menos água do que a fabricação de papel virgem. Uma tonelada de papel reciclado economiza 25 mil litros de água!

Por estranho que possa parecer, muitos dos produtos que usamos diariamente exigem a utilização directa ou indirecta da água. O indicador da quantidade de água empregue nos bens e serviços que consumimos denomina-se Pegada de Água (Water Footprint), e retrata a água realmente necessária para sustentar uma população. Por exemplo, cada chávena de café bebida inclui 140 litros de água; cada quilo de carne de vaca pressupõe um gasto de 16 mil litros de água! Um simples hambúrguer de 150 gramas utiliza 2400 litros de água (mais do que uma t-shirt de algodão, que não ultrapassa os 2000 litros). Uma simples folha de papel consome dez litros de água e uma fatia de pão 40. O conceito de Pegada de Água envolve informação baseada na noção de Água Virtual, definida como o volume de água necessário para produzir um bem ou serviço.

Os valores calculados dependem da quantidade mundialmente produzida, da necessidade de água individual de um produto, dos processos de transformação e das características dos locais onde são produzidos (clima, tecnologia aplicada, …), sendo que o maior desenvolvimento de um país subentende um consumo acrescido e, portanto, uma Pegada de Água superior.

Reduzir a Pegada de Água é indispensável para a garantia da sustentabilidade dos recursos hídricos à escala mundial, e está relacionada com a eficiência no uso de água no sector agrícola (melhor aproveitamento da água da chuva, alterações nos sistemas de irrigação, …) e com a mudança nos hábitos e padrões de consumo domésticos. A grande maioria das pessoas não imagina quanta água é gasta nos produtos que consome. Assim sendo, a sensibilização dos consumidores é fundamental para que estes não se tornem cúmplices involuntários da destruição dos recursos do Planeta.


Maria Bijóias

Título: Diminua o consumo de água em casa

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Imagem por: James Cridland

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de Climatizaçãoluana

    20-10-2009 às 15:10:58

    gostei miuto desse site.

    ¬ Responder

Comentários - Diminua o consumo de água em casa

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A história da fotografia

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Fotografia
A história da fotografia\"Rua
A história e princípios básicos da fotografia e da câmara fotográfica remontam à Grécia Antiga, quando Aristóteles verificou que os raios de luz solar e com o uso de substâncias químicas, ao atravessarem um pequeno orifício, projetavam na parede de um quarto escuro a imagem do exterior. Este método recebeu o nome de câmara escura.

A primeira fotografia reconhecida foi uma imagem produzida em 1826 por Niepce. Esta fotografia foi feita com uma câmara e assente numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo, tendo estado exposta à luz solar por oito horas, esta encontra-se ainda hoje preservada.

Niepce e Louis –Jacques Mandé Daguerre inciaram em 1829 as suas pesquisas, sendo que dez anos depois foi oficializado o processo fotográfico o nome de daguerreótipo. Este processo consistia na utilização de duas placas, uma dourada e outra prateada, que uma vez expostas a vapores de iodo, formando uma pelicula de iodeto de prata sobre a mesma, ai era a luz que entrava na camara escura e o calor gerado pela luz que gravava a imagem/fotografia na placa, sendo usado vapor de mercúrio para fazer a revelação da imagem. Foi graças á investigação realizada por Friedrich Voigtlander e John F. Goddard em 1840, que os tempos de exposição e revelação foram encurtados.




Podemos dizer que o grande passo (não descurando muitas outras mentes brilhantes) foi dado por Richard Leach Maddox, que em 1871 fabricou as primeiras placas secas com gelatina, substituindo o colódio. Três anos depois, as emulsões começaram a ser lavadas com água corrente para eliminar resíduos.

A fotografia digital


Com o boom das novas tecnologias e com a capacidade de converter quase tudo que era analógico em digital, sendo a fotografia uma dessas mesmas áreas, podemos ver no início dos anos 90, um rápido crescimento de um novo mercado, a fotografia digital. Esta é o ideal para as mais diversas áreas do nosso dia a dia, seja a nível profissional ou pessoal.

As máquinas tornaram-se mais pequenas, mais leves e mais práticas, ideais para quem não teve formação na área e que não tem tempo para realizar a revelação de um rolo fotográfico, sem necessidade de impressão. Os melhores momentos da nossa vida podem agora ser partilhados rapidamente com os nossos amigos e familiares rapidamente usando a internet e sites sociais como o Facebook e o Twitter .

A primeira câmara digital começou a ser comercializada em 1990, pela Kodak. Num instante dominou o mercado e hoje tornou-se produto de consumo, substituindo quase por completo as tradicionais máquinas fotográficas.

Sendo que presentemente com o aparecimento do FullHD, já consegue comprar uma máquina com sensores digitais que lhe permitem, além de fazer fotografia, fazer vídeo em Alta-Definição, criando assim não só fotografias quase que perfeitas em quase todas as condições de luz bem como vídeo com uma qualidade até agora impossível no mercado do vídeo amador.

Tirar fotografias já é acessível a todos e como já não existe o limite que era imposto pelos rolos, “dispara-se” por tudo e por nada. Ter uma máquina fotográfica não é mais um luxo, até já existem máquinas disponíveis para as crianças. Muitas vezes uma fotografia vale mais que mil palavras e afinal marca um momento para mais tarde recordar.

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Bruno Jorge

Título:A história da fotografia

Autor:Bruno Jorge(todos os textos)

Imagem por: James Cridland

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    05-05-2014 às 03:48:18

    Como é bom viver o hoje e saber da história da fotografia. Isso nos dá a ideia de como tudo evoluiu e como o mundo está melhor a cada dia produzindo fotos mais bonitas e com qualidade!

    ¬ Responder

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