Biocombustíveis
O que, na prática, significa que nós, porque temos metabolismo, somos autênticas fontes de energia (bom, uns mais do que outros…).
Embora se tenha a ideia de que os biocombustíveis são uma moda recente, não é assim. Rudolf Diesel, inventor do motor com o mesmo sobrenome, em 1882, concebeu-o para trabalhar com óleo de amendoim, e Henry Ford, nos primeiros anos do século XX, projectou um dos seus primeiros veículos para ser movido a etanol.
Dado que naqueles tempos o petróleo era quase ao “preço da chuva” (em zonas onde a seca não grassasse, está claro!), tais iniciativas não seguiram adiante. Actualmente, continua a haver por aí muito boa gente a limitar os horizontes daqueles que, efectivamente, têm visão de futuro…
Não obstante, e embora os biocombustíveis tenham sido aplaudidos até recentemente como “salvadores do planeta” do excesso de gás carbónico e da exagerada dependência do petróleo, uma alternativa de energia limpa e saudável para o ambiente, agora quase estão a assumir o papel de vilões da História, sendo responsabilizados pela presente crise de alimentos e pela subida em flecha dos preços.
Há até vozes que adiantam que os biocombustíveis nem sequer são ecológicos, provocando sérios danos ao meio ambiente
As nossas fezes serão, muito provavelmente, parte integrante dos combustíveis do futuro! É capaz de ser um conceito bizarro de reencarnação…