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Ser o Melhor Funcionário

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Empresariais
Visitas: 4
Comentários: 8
Ser o Melhor Funcionário

O mercado de trabalho está em estado de sítio. Está e vai continuar, a avaliar pela situação económica mundial, por mais alguns anos.

A procura de trabalho é constante, as filas junto aos centros de emprego são extensas, e os anúncios nos jornais e internet começam a escassear.

Também as condições oferecidas nos empregos divulgados nos mais variados anúncios, não se apresentam tentadores. Ordenados base pequenos, considerados ajudas de custo, com comissões altas, na eventualidade do colaborador vender, pois está claro. Mesmo que o mercado esteja massacrado, viciado e vencido, o vendedor só recebe se vender.

Os falsos recibos verdes também são uma realidade bem acessível aos nossos olhos. Horários a cumprir, falta de contribuição à segurança social como proteção de desemprego ou doença, mais a falta de férias e um não mais acabar de obrigações a que muitos se submetem por necessidade.

Mas se o mercado não está em plenas condições de oferecer felicidade absoluta, ou se muitas entidades empregadoras não estão disponíveis moralmente para oferecer condições de trabalho dignas, verdade seja dita que muitos funcionários não fazem o mínimo esforço para merecer as melhores condições porque dizem, lutam.

Um funcionário tem a obrigação e o dever de se apresentar pontualmente a horas no seu local de trabalho. Obriga-se a apresentar o seu trabalho atempadamente e de forma correta, limpa e objetiva. Tem ainda de manter o seu local de trabalho limpo e seguro, cumprindo as normas de segurança e higiene no trabalho, enfim, uma quantidade de obrigações pelas quais tem de tomar cuidado todos os dias laborais. Mas será que são as obrigações básicas que fazem de um colaborador, um funcionário exemplar?

Nem por sombras. Para se ser um bom funcionário, antes de mais, não olhe para si como um empregado. Sinta que é uma empresa e que está a prestar um serviço. Ao pensar desta forma, o serviço que presta a um patrão é o melhor. Imagine que é de facto uma empresa e que tem de segurar um cliente pelo excelente serviço que lhe presta.

Não seja um lambe botas. É detestável, o patrão acaba por reparar e abusa e muito mais depressa do que imagina, vai ser odiado e comentado pela maioria dos seus colegas.

Seja verdadeiro e partilhe a sua opinião com o seu patrão. Mesmo que não lhe seja perguntada, comente. Com educação, vai demonstrar interesse no futuro da empresa. Acabará por ser notado pela positiva e as suas opiniões poderão não passar despercebidas.

Seja ativo na sua empresa. Um funcionário ativo e participativo, vai melhorar a empresa onde trabalha e principalmente as condições do seu contrato de trabalho.


Carla Horta

Título: Ser o Melhor Funcionário

Autor: Carla Horta (todos os textos)

Visitas: 4

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Imagem por: Olando7

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Comentários     ( 8 )    recentes

  • SophiaSophia

    30-04-2014 às 22:16:51

    Independente da situação, o funcionário precisa fazer a sua parte, ou seja, dar o seu melhor. Também acredito que não deve parar no tempo, deve estudar e adquirir mais conhecimento. Se quiser ganhar mais, então, que procure outro trabalho e obtenha qualificação. Nenhuma empresa dispensa um funcionário que dá o seu melhor, e se houver injustiça por parte da empresa, então, a solução é cair fora. Mas, o pensamento primordial é sempre dar o melhor por questão de si mesma e não em prol dos outros.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoAna

    24-07-2012 às 10:43:29

    Geraldo, eu tenho a mesma teoria. Não perdoo o meu ordenado ao final do mês e continuo a valer-me dos meus direitos, mas não estou à espera de receber a mais ou de ser aumentado nesta altura do campeonato. Temos de nos manter unidos, pois também as pequenas e médias empresas estão a sofrer e muito para manter as portas abertas.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoGeraldo

    24-07-2012 às 10:43:13

    Trabalho há muitos anos para a mesma empresa. Já ganhei muito dinheiro e como além do ordenado tinha comissões, quanto mais trabalhava, mais dinheiro ganhava. É certo que para eu ganhar, o patrão ganhava 5 vezes mais do que eu, mas dava-me dinheiro a ganhar e isso eu não via em muitos lados. Agora em altura de crise, deixei de ganhar comissões, mas continuo a trabalhar ao mesmo ritmo. Sei as dificuldades da empresa e sei que quando voltarem as vacas gordas ele vai recompensar em quem apostou nele e não o abandonou.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoRafael

    24-07-2012 às 10:42:51

    Concordo plenamente. Trabalhar mais e melhor e sem queixas. Quantas são as pessoas que se queixam que têm dificuldades porque ganham pouco mas nem pensam que podem arranjar mais um trabalho. Para a maior parte, quando saem ás 6 da tarde, o trabalho fica esquecido e acabou. Ninguém pensa em mais nada. As contas, essas acumulam-se e nem vale a pena. É o deixa cortar. E quando começam a haver reduções de pessoal nas empresas são os primeiros a ser dispensados, mas acham sempre que o gajo que trabalha mais e que ainda lá ficou é que é parvo.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoGilda

    24-07-2012 às 10:42:28

    De facto enquanto Portugueses temos muito esta caraterística absurda de nos contentarmos com o “está bonzinho”. Onde é que anda a nossa ambição de outros tempos? É sobre os outros tempos que nos defendemos. São os nossos antepassados que nos pagam contas? Se o patrão não merece, faça-o por si. Vai ver que a empresa concorrente à sua vai estar de olho no melhor funcionário desse negócio.
    Pobres de nós se não mudamos de atitude e isso tem de começar por nós mesmos. E essa jornada começa agora, melhor, já começou e vamos atrasados. Vamos a valorizar o nosso trabalho e a olhar para ele como entendidos. Aposto que muitos de nós vão perceber que poderiam ter feito bem melhor.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoBeatriz

    23-07-2012 às 12:36:04

    Porque não mudar mentalidades deste país tão maravilhoso e deixarmo-nos encostar ao mediano? A verdade é que o país precisa de bons profissionais, quer se tenha estudado ou não. Cada um no seu desempenho profissional mas a fazê-lo com brio, orgulho e na tentativa de melhorar sempre.
    Se nos deixarmos ocupar pela politica de que o patrão não merece, não nos podemos deixar embalar no relógio a esperar pela hora de saída quando entrámos há 10 minutos atrás.
    Trabalharmos bem vai realizar-nos a nós e valorizar-nos a nós em primeiro lugar. Não é ao patrão que não respeita e paga mal, é a nós que valoriza.

    ¬ Responder
  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoCarlos

    23-07-2012 às 12:35:26

    Concordo plenamente com o texto. Temos de ser muito bons naquilo que fazemos. Se alguns de nós estudou durante anos a fio é suposto sabermos fazer bem o nossos trabalho, certo? Ou o nosso curso serviu só para deixar os paizinhos orgulhosos? Não nos podemos satisfazer com pouco, temos de ter o espirito de sermos cada vez melhores e mais profissionais. Não digo que passemos os outros a ferro ou que a nossa ambição seja desmedida e violenta, ou até mesmo que nos descuidemos da família e da casa, mas durante o nosso horário de trabalho temos de ser bons profissionais.

    ¬ Responder
  • fernandofernando

    25-06-2010 às 21:00:03

    Parabéns! É de pessoas como a Senhora que faz falta neste País!

    ¬ Responder

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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