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Plano de saúde cobertura de cirurgia não estética

Categoria: Empresariais
Comentários: 2
Plano de saúde cobertura de cirurgia não estética

Atualmente muitas pessoas pactuam planos de saúde com empresas especializadas com a finalidade de gerenciar um problema que o Poder Público não consegue resolver, qual seja: a escassez, e quando presente, a baixa qualidade de prestação de serviços públicos de saúde.

Ocorre que desse contrato nem sempre advém ao consumidor situações favoráveis, uma vez que, não raro, os planos de saúde se recusam a pagar por tratamentos que demandam maior disponibilidade de recursos financeiros, aqueles que são mais caros e, muito raramente são disponibilizados pelo sistema público e, quando são, dispõem de longas filas de espera, para chegar à vez de o paciente receber o tratamento que necessita.

A obesidade mórbida é doença reconhecida e assim classificada mundialmente em todos os sistemas correlatos, bem por isso não se trata de mero tratamento estético, levando aqueles que dele necessitam a submeterem-se muitas vezes por necessidade vital, conforme orientação da Organização Mundial de Saúde.

Assim o tratamento de obesidade mórbida é complexo e não consiste somente na cirurgia bariátrica que é feita para redução do volume estomacal, estendendo-se, igualmente, a cirurgias posteriores para retirada de excesso de pele que se acumula, em decorrência dos resultados esperados com a realização daquela primeira cirurgia.

Desta forma, a cirurgia bariátrica por abranger tratamento vital ao paciente é por imposição legal coberta pelos planos de saúde. Ocorre que, ao necessitar dos serviços do plano para a posterior cirurgia de retirada de pele, muitos se negam a oferecer cobertura, sob a alegação de que se trata de mera reparação estética pleiteada para satisfação do paciente que a busca, segundo alegam emagrecimento e rejuvenescimento por meio de tal intervenção.

A cirurgia plástica para retirada de tecidos epiteliais e adiposos é essencial para a continuidade do tratamento da obesidade mórbida, de forma que não pode ser confundida com tratamento estético, tampouco negado, inclusive porque evita ocorrência de infecções e outras doenças decorrentes da presença de tecido epidérmico em excesso no organismo.

Portanto, além da cobertura da cirurgia inicial, estará o plano de saúde obrigado a fornecer e cobrir quaisquer despesas que se façam necessárias tanto com intervenções cirúrgicas posteriores, que visem o andamento do tratamento e restabelecimento do paciente, quanto com relação a prestação de serviços de atendimento médico e ambulatorial, não podendo negar qualquer tipo de prestação de serviços nesse sentido, sob pena de incidirem: a empresa prestadora do plano e também o médico, em delito de omissão de socorro, além das possíveis e futuras indenizações em esfera civil, por eventuais danos morais e materiais.


Fernanda Fernandes

Título: Plano de saúde cobertura de cirurgia não estética

Autor: Fernanda (todos os textos)

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Comentários     ( 2 )    recentes

  • Luene ZarcoLuene

    04-07-2014 às 21:18:13

    Antes de adquirir um plano é importante verificar as suas condições. Às vezes, nos surpreendemos com o uso e ficamos aborrecidos. Sempre é bom ver antes de adquiri-lo.

    ¬ Responder
  • Anizio Plantas Ornamentaisassuelo dias

    29-09-2011 às 01:47:52

    Boa noite possuo plano de saude da dix pleno e já fui indicado pela dr Monica Peres ,mas tudo que e bom acaba e ela saiu da dix e fiquei de braços e pernas atados .já se fazem mas de 5 meses e não consigo autorização para o ato cirurgico .

    ¬ Responder

Comentários - Plano de saúde cobertura de cirurgia não estética

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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