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Canvas - o plano de negócios mais dinâmico que você já viu

Categoria: Empresariais
Visitas: 30
Canvas - o plano de negócios mais dinâmico que você já viu

Um dos pontos cruciais na criação de um negócio de sucesso é o planejamento inicial. O plano de negócios é bastante conhecido quando se fala no nascimento de uma nova empresa, porém sua construção é demorada o que pode atrapalhar o início das atividades do futuro empreendimento. Neste sentido, surge o Business Model Canvas (Modelo de Negócios Canvas), uma ferramenta dinâmica e muito útil capaz de tornar muito mais rápida a aplicação das ideias que vão transformar o sonho do negócio próprio em realidade.

O Canvas é uma ferramenta estratégica na qual são determinadas as questões chave na criação do negócio: os objetivos da empresa, forma como vai vender o produto, quem serão os parceiros, etc. Todas essas informações são descritas em nove blocos que compões o Canvas de modo a expor o que, para quem, como e quanto custará para implementar as ideias ali descritas.

Outro ponto interessante sobre o Canvas é que ele pode ser feito numa única folha de papel, cartolina ou mesmo num guardanapo. Assim, além de dinâmica esta é uma ferramenta bem fácil de visualizar, moldar e apresentar a possíveis sócios, investidores e clientes.

Os blocos do Canvas devem ser preenchidos, respondendo os seguintes questionamentos:

Proposta de valor: Qual problema o meu produto soluciona na vida do cliente? Qual o valor que ele gera?

Segmento de clientes: Quem pode estar interessado no meu produto?

Canal de distribuição: De que forma o produto será entregue ao cliente?

Relacionamento com os cliente: Como se dará a interação com o cliente?

Recursos chave: Quais os recursos essenciais para fazer o negócio funcionar?

Atividades chave: Quais as atividades fundamentais deverão ser exercidas?

Parceiros chave: Quem serão os sócios?

Estrutura de custos: Quais os possíveis custos do negócios?

Fluxo de receita: Como se dará a receita da empresa?

Ao responder estas perguntas e olhar para o Canvas, o empreendedor será capaz de enxergar pontos positivos e negativos, além de ter maior dinamismo para executar mudanças no planejamento.

Por fim, o Canvas não deve ser visto como um substituto ao plano de negócios, mas como um complemento. Uma ferramenta inicial que dará agilidade e direcionamento para a empresa, completando depois, um estruturado plano de negócios. Dessa maneira, quem o utiliza pode planejar enquanto empreende e terá mais chances de sucesso.


Girlan Santos de Jesus

Título: Canvas - o plano de negócios mais dinâmico que você já viu

Autor: Girlan Santos Jesus (todos os textos)

Visitas: 30

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Comentários - Canvas - o plano de negócios mais dinâmico que você já viu

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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