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Adeus Colher De Pau

Categoria: Electrodomésticos
Adeus Colher De Pau

Longe vão os tempos em que se desenvolvia músculo a bater massas de bolos, ou outras, com uma colher de pau, frequentemente pesada e obstinada, em recipientes que teimavam em escorregar, não raras vezes, para o meio do chão.

As batedeiras vieram amenizar esta árdua tarefa, exigindo apenas o esforço de as ligar à corrente.

Também, são apenas batedeiras, não são robots, pelo que não se pode esperar que tomem a iniciativa de saltar por si próprias para a tomada…

Largaram-se as colheres de pau infectas, cuja madeira albergava colónias incontáveis de microorganismos prontinhos a ser ingeridos, e até os sonhos de Natal deixaram de ser pesadelos para quem tem a incumbência de os bater. Sim, porque era da mais elementar generosidade afirmar que custavam um bocadinho a amassar…

Com a utilização de batedeiras, poupa-se tempo e força. Esta maior disponibilidade e energia podem mais proveitosamente ser aplicadas, precisamente, na degustação do que se está a preparar.

Antigamente, nem genica já se tinha para rapar a tigela, sendo o sentimento mais preponderante a vontade de lançar tudo fora, sobretudo em ocasiões de menor predisposição ou habilidade.

Com as batedeiras, pelo menos, tem-se um bode expiatório, e se alguém ousar dizer que estamos a bater mal, isso será pura coincidência.


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Título: Adeus Colher De Pau

Autor: Rua Direita (todos os textos)

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

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