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Uma boa comédia

Categoria: DVD Filmes
Uma boa comédia

O termo comédia já existe, pelo menos, desde a Grécia Antiga e significava, na altura, festa popular. No cinema, foi um dos primeiros géneros a ser explorado, ainda no séc. XIX, com o cinema mudo, que permitia arrancar gargalhadas ao público principalmente através do humor físico.

A maioria dos filmes eram produzidos nos Estados Unidos e tinham o objectivo de satirizar o quotidiano. Com o cinema falado, a indústria pôde-se permitir a maiores voos, com filmes de cada vez maior duração e com maior primor ao nível de argumento.

Nestes primeiros tempos, destacava-se o humor de actores como Buster Keaton ou, principalmente, Charlie Chaplin, com filmes como O Garoto ou Luzes da Cidade.

Após os anos 1950, a comédia desenvolveu-se e subdividiu-se para géneros tão diferentes como a conceptual, a satírica, a negra ou ainda a romântica.

Desde esta altura, popularizaram-se realizadores e actores como Woody Allen, Charlie Sheen ou Jim Carrey.

Desde sempre, a comédia foi um género bastante popular e rentável para a indústria do cinema.

Nos dias de hoje, continua a ocupar um lugar de destaque, não só pela sua rentabilidade bastante alta, mas também porque serve como um factor libertador que tem por objectivo o entretenimento puro.


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Título: Uma boa comédia

Autor: Rua Direita (todos os textos)

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Imagem por: Mike Disharoon

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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