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O homem que não amava as mulheres

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: DVD Filmes
O homem que não amava as mulheres

Está é uma produção realmente muito boa e intrigante. Este seduz do inicio ao fim, sem pausas. Tudo em gira em torno do assassinato de uma jovem suíça pertencente a uma família da elite dos pais. Sendo que o crime ocorreu há décadas, e nunca teve uma explicação ou resolução.

Essa história termina sendo alvo de atenção de um repórter investigativo e uma garota rebelde também detetive, sendo que a jovem em questão não é nada sociável e tem tendência a ter um comportamento agressivo.

A história empolga, paralisa e concentra a plateia. Todas as situações do filme são muito complexas, as cenas são pesadas cheias de dados importantes que terminam por resolver boa parte dos enigmas dos personagens. Apesar de ser bem comprido em sua duração, não chega a ser cansativo. Dificilmente alguém vai se sentir com vontade de parar de assisti-lo no meio. É tão emocionante, que até mesmo sem compreender algumas coisas, você vai continuar gostando dele.

Todo o processo investigativo é rápido e ágil. O que já ajuda em muito em prender a atenção do telespectador. Devo elogiar também o fabuloso talento dos dois atores principais que deixam a trama ainda muito mais interessante. Os cenários são carregados de informações importantes as músicas que rolam por toda a produção também carregam muitos dados essenciais a historia.O som dos veículos sejam eles motocicletas ou até mesmo carros são reproduzidos de forma muito idêntica ao original. Da forma que todo som emitido no filme sai limpo, impossível de não entender o que está acontecendo somente pelo barulho.

Apesar do suspense todo, ainda existe espaço para o humor. Que é bem refinado e calculado. Nada obvio, porém bem interessante. Os personagens em si também são muito interessantes. Sendo que o repórter investigativo está sendo processado por caluniar um grande empresário, e está completamente endividado, e são essas dividas que fazem entrar de cabeça no caso central do filme. A jovem rebelde é uma espécie de auxiliar sua, que tenta resolver problemas alheios quando ela tem dificuldade de resolver os próprios problemas.

Forte, complicado, denso e encantador são palavras que descrevem bem esse filme. O ar pesado pode afastar algumas pessoas, assim como também me afastou no inicio. Porém, depois de superado esse mal estar não tem como não se sentir seduzido por essa trama muito bem feita.

Gabriela Torres

Título: O homem que não amava as mulheres

Autor: Gabriela Torres (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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