Filmes que podem aumentar a sua inteligência e extrapolar o potencial do seu cérebro.
O primeiro e mais recente se chama: “Lucy” (2014) é estrelado por Scarlet Johanson e Morgan Freeman. E o segundo filme chama-se “Limeless” (ou “Sem Limites” se preferirem) e tem no seu elenco Bradley Cooper e Robert De Niro.
Eu não vou me prender a crítica, ou resenha dos filmes em si, muito menos debater sobre usarmos ou não 10% ou mais do nosso cérebro. É evidente que fisicamente usamos o cérebro por completo, mas é interessante pensar sobre a extrapolação dos limites do conhecimento. Nesse texto quero apenas refletir sobre algumas questões pontuais.
Começando com o Lucy, pelo que li sobre ele muitos gostaram e mais ainda foram os que não gostaram! Particularmente gostei, mas digo isso por que fui vê-lo com a expectativa no chão, então deixando de lado algumas coisas que foram passadas muito superficiais e desnecessárias (ATENÇÃO SPOILER ALERT A PARTIR DAQUI) como: uma cena de perseguição de carro onde ninguém perseguia a personagem e seu novo amigo policial, então só pra ter efeito de perigo ela (Lucy) dirige pela contramão, o que faz pouco sentido já que antes ela já tinha alterado matéria, leis da gravidade, faria mais sentido ela se locomover de uma outra maneira, nem que fosse voado sei lá. E outra cena um pouco antes disso ela fica fazendo “show off” com os bandidos voando e dando socos no ar sendo que ela já tinha o “poder” de desmaiar todo mundo e sair tranquila.
Bom isso foi só o que eu não gostei, mas tratando-se do que eu gostei. Primeiro a marcação do filme, pois é bem intensa. A medida em que ela vai avançando em sua inteligência, telas pretas com a porcentagem vão aparecendo. Com isso o público pode saber o nível que ela está, como vai ficando cada vez menos humana e mais robótica. Mas aí vem a surpresa no final do filme eu achei que ela iria sair pelas galáxias, ou iria fazer como filmes onde existe inteligência artificial e que descobre que para salvar a vida humana na Terra tem que acabar com os humanos, mas não! Ela se mantém humana, pois seguindo o conselho do Morgan Freeman ela busca um modo de compartilhar o seu conhecimento. E depois evapora, mostrando que a existência humana pode ir além do próprio ser humano carnal (olha o brilho filosófico). Enfim da metade para o final o filme vira um filme surreal. Com muita viagem. Bom para quem gosta como é o meu caso, mas para quem não curte filme assim aconselho que nem veja.
Agora, tratando do outro filme: “Sem Limites”. Esse filme sim é muito foda!
Fui ver ele sem muitas pretensões. Na verdade, eu não sabia o que esperar do filme mesmo. O plot do filme é relativamente simples. O personagem do Bradley Cooper é um escritor frustrado, meio maltrapilho que enfrenta dificuldades econômicas e no amor. Ao tomar um toco da namorada fica ainda mais frustrado. E aí que através de seu ex-cunhado entra em contato com uma nova droga chamada NZT. Uma pílula transparente que tem como princípio ativo o aumento da inteligência humana.
Isso é diferente do filme “Lucy” onde é tudo muito rápido e parece que o conhecimento dela é quase inato. No filme “Sem limites” o conhecimento é aprendido, mas de uma maneira muito mais eficiente.
Em fim no fundo os dois filmes são interessantes e merecem um pouco de sua atenção.