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Dois filmes, uma história - Lolita

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: DVD Filmes
Dois filmes, uma história - Lolita

Lolita é a personagem que dá nome à obra-prima de Nabokov, um livro escrito em 1955 em inglês por um autor russo, consagrando-se como um dos grandes romances da literatura. Foram dois os realizadores que se atreveram a adaptar esta história tão controversa ao cinema – Stanley Kubrik em 1961 e Adrian Lyne em 1997. São, efetivamente, filmes tremendamente distintos, tanto pela censura da época que fez Kubrik colaborar com o próprio Nabokov na produção de um argumento adaptado que contornasse as cenas mais controversas, como pelo simples facto de que se trata de dois realizadores com visões diferentes tanto da arte cinematográfica como da própria história do livro “Lolita”.

Kubrik é, indisputavelmente, um dos melhores e mais originais realizadores de sempre. Em “Lolita”, um filme a preto e branco, pegou na perturbadora história do amor e posse sentidos e exercidos sobre Lolita, uma adolescente de 14 anos, por Humbert, professor universitário hospedado na casa da sua mãe que se viria a transformar no seu padrasto e depois, com a morte da esposa, no seu tutor legal, e transformou-a numa comédia negra. Com isto, Kubrik perdeu o essencial da história, a sua carga emotiva, apresentado um filme impecável do ponto de vista da realização, mas não da história.

O realizador da versão de 1997, Adrian Lyne, apresenta-nos um filme com alguns momentos de comédia, é certo, mas que é em essência dramático. E assim deparamo-nos com um filme retorcido, perturbado, como é a própria história que relata. Dolores Haze, chamada Lolita por Humbert, é uma ninfa que alterna entre a inocência e a provocação, enquanto Humbert é o homem que, em adolescente, perdeu o seu primeiro amor para a morte por tifo, vendo-se agora cego pela violenta paixão por Lolita, e o espectador dá por si a compadecer-se dele. É aqui que reside a mestria do filme de Lyne, que o transforma numa obra muito mais poderosa que a de Kubrik.

Ambos os filmes merecem ser vistos, sendo duas visões diferentes sobre um grande clássico da literatura. Ainda que o natural seja tendermos a esperar mais do filme de Kubrik, o de Lyne é, na realidade, a verdadeira adaptação cinematográfica Lolita.

Sofia Nunes

Título: Dois filmes, uma história - Lolita

Autor: Sofia Nunes (todos os textos)

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Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Informática
Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?\"Rua
Futuro da Tecnologia, Qual o Limite?

Bom, Não é de hoje que tecnologia vem surpreendendo a todos nós com grandes revoluções e os custos que diminuem cada vez mais.
Hoje em dia é comum ver crianças com smarthphones com tecnologia que a 10 anos atrás nem o celular mais moderno e caro do mercado tinha.
Com isso surgiram sugiram vários profetas da tecnologia e visionários, tentando prever qual será o próximo passo.

E os filmes retratam bem esse tema e usam essa formula que atrai a curiosidade das pessoas.
Exemplos:

Minority report - A nova lei de 2002 (Imagem)

Transcendence de 2014

Em Transcendence um tema mais conspiratório, onde um ser humano transcende a uma consciência artificial e assim se torna imortal e com infinita capacidade de aprendizagem.
Vale a pena ver tanto um quanto o outro filme. Algumas tecnologias de Minority Report, como utilizar computadores com as mãos (caso do kinect do Xbox 360 e One) e carros dirigidos automaticamente, já parecem bem mais próximo do que as tecnologias vistas em Transcendence, pois o foco principal do mesmo ainda é um tema que a humanidade engatinha, que é o cérebro humano, a máquina mais complexa conhecida até o momento.

Eu particularmente, acredito que em alguns anos teremos realmente, carros pilotados automaticamente, devido ao investimento de gigantes como o Google e o Baidu nessa tecnologia.

Também acho que o inicio da colonização de Marte, vai trazer grandes conquistas para humanidade, porém grandes desafios, desafios esses que vão nos obrigar a evoluir rapidamente nossa tecnologia e nossa forma de encarar a exploração espacial, não como um gasto, mas sim como um investimento necessário a toda humanidade e a perpetuação da sua existência.

A única salvação verdadeira para humanidade e para o planeta terra, é que seja possível o ser humano habitar outros planetas, seja localizando planetas parecidos com a terra ou mudando planetas sem condições para a vida em planetas habitáveis e isso só será possível com gente morando nesses planetas, como será o caso do Marte. O ser humano com a sua engenhosidade, aprendeu a mudar o ambiente a sua volta e assim deixou de ser nômade e da mesma forma teremos que aprender a mudar os mundos, sistemas, galáxias e o universo a nossa volta.

Espero que tenham gostado do meu primeiro texto.
Obrigado à todos!
Até a Próxima!


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