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Cinema Erótico

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: DVD Filmes
Visitas: 10
Cinema Erótico

Desde que o ser humano conquistou a habilidade de criar ou reproduzir imagens, em pedra ou no papel, desde que as primeiras máquinas fotográficas foram inventadas, desde que as primeiras máquinas de filmar foram criadas, que o ser humano transpôs para estes meios/suportes um dos seus instintos mais primitivos, o sexo.

Os filmes eróticos/pornográficos não tiveram origem na mente do homem moderno, a arte erótica já vem dos primórdios dos tempos. Provavelmente no início das primeiras civilizações, não tinha era a função/propósito que tem hoje, a de entretenimento.

Foi na década se 50 e 60 que se deu o aparecimento da chamada mais tarde, indústria pornográfica, se bem que na altura e ainda durante algumas décadas, esta era considerada ilegal e a relação com a mesma, levava até mesmo à prisão
de pessoas que eram apanhadas neste tipo de transações.




Foi mais tarde, com Larry Flint (Hustler) e Hugh Hefner(Playboy), que a indústria pornográfica começou a ganhar mais destaque e respeito por parte dos governos em geral, e leis começaram a ser implementadas para que esta passa-se a ser considerada uma atividade profissional como todas as outras.

Ver-se e falar-se de filmes porno é presentemente ainda um assunto tabu, porque é algo que faz parte da intimidade idas pessoas, mas é apontado que que presentemente, são tantas as mulheres como homens a entrar em sex-shops para comprar artigos e filmes, para usufruir dos seus conteúdos sozinhas como com os seus companheiros.

Se calhar esta foi das indústrias mais controversas a surgir na história do homem moderno, mas é incontestavelmente a que melhor prepara e destrói ideias erróneas acerca do que é o sexo além de ajudar a libertar algumas mentes, da ideia de que as relações sexuais são algo unicamente destinadas para a continuidade da espécie ao invés de serem algo que nos podem dar prazer junto da pessoa que se ama.


Bruno Jorge

Título: Cinema Erótico

Autor: Bruno Jorge (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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