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Sinta-se leve… no tapete!

Categoria: Desporto
Comentários: 1
Sinta-se leve… no tapete!

O judo nasceu como uma modificação da arte marcial jiu-jitsu, pela mão do jovem japonês Jigoro Kano, em 1882. Ele dedicou-se a unificar os diferentes sistemas e chamou à nova modalidade “judo”, que quer dizer “via da leveza”. Não obstante tratar-se de um desporto de combate, o judo é assaz completo, uma vez que desenvolve o físico de forma harmoniosa e educa o comportamento.

Kano buscou justificações científicas para os golpes, assentes nas leis da dinâmica, acção e reacção, destacando o ataque aos pontos vitais, as lutas no solo e os golpes de projecção, inserindo princípios básicos como o do equilíbrio, da gravidade e do sistema de alavancas nas execuções dos movimentos lógicos. Firmado no ippon-shobu (luta pelo ponto completo), projectou o “ceder para vencer”, fazendo uso da não resistência para controlar, desequilibrar e vencer o concorrente com um esforço ínfimo.

O judo constitui, acima de tudo, uma filosofia de vida, cujo lema é: «O judoca não se aperfeiçoa para lutar; luta para se aperfeiçoar.» Faz parte do programa olímpico desde 1972 (Jogos de Munique).

Existem duas graduações para classificar os praticantes de judo: kyu, para alunos, e dan, para mestres. Há oito graus de kyu, que se diferenciam através das cores dos obi (cintos): o branco corresponde ao oitavo (kyu), o cinzento ao sétimo, azul ao sexto, amarelo ao quinto, laranja ao quarto, verde ao terceiro, lilás ao segundo e castanho ao primeiro. Contrariamente, as graduações de dan progridem do primeiro para o décimo dan.

Assim, o preto equivale ao primeiro (shodan), segundo (nidan), terceiro (sandan), quarto (yondan) e quinto (godan); o vermelho e o branco dizem respeito ao sexto (rokudan), sétimo (shitchidan) e oitavo (ratchidan); vermelho é a cor para o nono (kiodan) e décimo (juda ou dyodan), o grau mais elevado. Além das categorias mencionadas, está previsto um 11.º dan (juichidan), cinto vermelho, e ainda um 12.º dan, que envergaria um cinto branco, com o dobro da largura do cinto comum, como símbolo do auge da pureza. Estes dois cintos nuca foram atribuídos.

A ascensão alicerça-se em testes que ponderam o tempo de treino, a idade, o traço moral, o desempenho das técnicas previstas nas regras e a postura em competições. O êxito não é, só por si, móbil de promoção.

O judo é tido como o desporto nacional do Japão, mas encontra-se espalhado por quase todo o globo. A primeira escola na Europa – a Budokai – foi fundada em Londres, em 1918. Vista o seu kimono e lance-se ao tatami (tapete)!



Maria Bijóias

Título: Sinta-se leve… no tapete!

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Briana AlvesBriana

    02-07-2014 às 01:29:35

    Conheço amigos que fazem o desporto de judô e amam! Uma modalidade super moderna, interessante e que trabalha os movimentos do corpo. Adoro assistir campeonatos de judô. Excelente para o público infantil!

    ¬ Responder

Comentários - Sinta-se leve… no tapete!

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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