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Passe o testemunho

Categoria: Desporto
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Comentários: 1
Passe o testemunho

Costuma dizer-se que «em equipa vencedora não se mexe». Pois, no caso da corrida em equipa é a própria que tem de se mexer…! Efectivamente, se correr é uma acção individual, nas estafetas o sucesso advém da coordenação entre todos os atletas, tirando, inclusive, partido do esforço dos mais fracos. Na realidade, a sincronização pode valer muito mais do que a superioridade física dos adversários.

As estafetas constituem provas de corrida em que concorrem grupos de quatro atletas, cada qual percorrendo porções iguais da trajectória. Nos Jogos Olímpicos, as estafetas só se aplicam às corridas de velocidade (quatro vezes 100 metros e quatro vezes 400 metros), mas também são considerados recordes mundiais de outras distâncias em pista (quatro vezes 200 metros, quatro vezes 800 metros e quatro vezes 1500 metros). Em estrada, as estafetas pressupõem distâncias superiores, como acontece no corta-mato, onde são admitidas, igualmente, equipas com mais de quatro membros.

O objecto que nunca pode faltar nas provas de estafeta é o testemunho. Trata-se de um tubo liso, de secção circular, feito de madeira, metal ou outro material rígido. Nas competições oficiais não pode pesar menos de 50 gramas e mede entre 28 e 30 centímetros. É entregue na zona de transmissão, que tem 20 metros. Este comprimento permite ao receptor do testemunho começar a correr antes de o receber, no sentido de aproveitar todas as preciosas fracções de segundo. Não obstante, o facto de se encontraram os dois em movimento reforça a necessidade de coordenação entre eles aquando da passagem, que deve ser feita com os dois a praticar a velocidade máxima. O testemunho pode ser passado de baixo para cima (técnica ascendente) ou de cima para baixo (técnica descendente), mas nunca atirado.

Os corredores são obrigados a permanecer nos seus corredores ao longo de todo o percurso, excepção feita para quando o testemunho cai. Nesse caso, e se não houver ninguém nas pistas contíguas, o último atleta que o transportava pode invadi-las, se não prejudicar ninguém, a fim de o recuperar.

A corrida de estafetas, praticada desde cedo nas escolas, é muito estimulante para os alunos, sendo um elemento educativo de grande relevo. Efectivamente, ela fomenta a socialização, valorizando o trabalho em equipa, onde não há lugar a discriminações, uma vez que até a prestação do membro mais fraco é fundamental para o resultado final. De resto, além dos quatro vezes cem metros, pode optar-se por distâncias menores: quatro vezes 60 metros e quatro vezes 80 metros. Portanto, o que interessa é munir-se de roupa e calçado adequado, arranjar um testemunho e … começar a correr!



Maria Bijóias

Título: Passe o testemunho

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Yuri SilvaYuri

    10-10-2014 às 15:39:30

    Esclareceu-me muito acerca do testemunho nas corridas. Valeu mesmo!

    ¬ Responder

Comentários - Passe o testemunho

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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