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Meta a mão na bola!

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Desporto
Visitas: 6
Meta a mão na bola!

Embora na sua génese esteja uma adaptação de futebol jogado com as mãos, praticado em relva, num campo com dimensões muito próximas das do futebol, igualmente disputado entre duas equipas compostas por onze elementos cada, o andebol vulgarizou-se como um desporto de pavilhão.

Consta que foi inventado em 1919 pelo alemão Karl Schelenz, que se terá inspirado em algumas modalidades desportivas do século XIX, baseando-se, nomeadamente, no futebol. Rapidamente a versão inicial deu lugar à que hoje se pratica, ou seja, o andebol de sete.

Cada partida tem duas partes de 30 minutos. Uma equipa pode pedir apenas dois time-out, isto é, paragens de jogo, um em cada tempo. Somente no caso de torneios de eliminação, como acontece nos Jogos Olímpicos, é que não são permitidos empates, pelo que se procede a um prolongamento de dez minutos com um intervalo a meio. Se ao cabo de dois prolongamentos o jogo ainda não estiver decidido, recorre-se a livres de sete metros, correspondentes às grandes penalidades no futebol, para desempatar.

As substituições são ilimitadas, num jogo que é, por natureza, rápido. Um jogador que esteja na posse da bola pode dar, no máximo, três passos com ela na mão, antes de a passar, driblar ou rematar. A paragem de um adversário é permitida recorrendo apenas ao contacto físico frontal; de outro modo, será marcada falta. Se as faltas subentenderem maior gravidade ou intencionalidade maldosa, marca-se um livre de sete metros e é possível que o jogador seja penalizado com exclusão de dois minutos ou mesmo com a expulsão, através do cartão vermelho. Uma vez que as faltas leves são encaradas como um expediente estratégico do andebol, o seu número tende para o infinito, sem que isso seja mal visto.

O guarda-redes tem liberdade para atuar como qualquer outro jogador, não podendo, contudo, sair da sua área (de seis metros) transportando a bola. Não há cantos e quando o esférico, de dimensões mais reduzidas do que no futebol, a fim de se poder agarrar apenas com uma mão, sai pela linha de fundo pertence ao guardião da baliza, ainda que seja ele a mandá-la para fora. Os canhotos jogam pela direita e os dextros pela esquerda, com o propósito de conseguirem um maior ângulo de remate para as finalizações.

Uma das normas mais específicas do andebol é a do jogo passivo. Se, no entender do árbitro, uma das equipas não se estiver a esforçar para atacar, está ao seu alcance declarar o jogo passivo e ceder a posse da bola à outra. Seria bom ter este regulamento em certas repartições de serviços…

O andebol é um desporto com ampla implantação, sendo promovido, inclusive, pelas escolas, logo desde os primeiros anos. Que tal fazer o gosto à mão?


Maria Bijóias

Título: Meta a mão na bola!

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Pulp Fiction: 20 anos depois

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Arte
Pulp Fiction: 20 anos depois\"Rua
Faz hoje 20 anos que estreou um dos mais importantes ícones cinematográficos americanos.

Pulp Fiction é um marco do cinema, que atirou para a ribalta Quentin Tarantino e as suas ideias controversas (ainda poucos tinham visto o brilhante “Cães Danados”).

Repleto de referências ao cinema dos anos 70 e com uma escolha de casting excepcional, Pulp Fiction conquistou o público com um discurso incisivo (os monólogos bíblicos de Samuel L. Jackson são um exemplo disso), uma violência propositadamente mordaz e uma não linearidade na sucessão dos acontecimentos, tudo isto, associado a um ritmo alucinante.

As três narrativas principais entrelaçadas de dois assassinos, um pugilista e um casal, valeram-lhe a nomeação para sete Óscares da Academia, acabando por vencer na categoria de Melhor Argumento Original, ganhando também o Globo de Ouro para Melhor Argumento e a Palma D'Ouro do Festival de Cannes para Melhor Filme.

O elenco era composto por nomes como John Travolta, Samuel L. Jackson, Bruce Willis, Uma Thurman e (porque há um português em cada canto do mundo) Maria de Medeiros.

Para muitos a sua banda sonora continua a constar na lista das melhores de sempre, e na memória cinéfila, ficam eternamente, os passos de dança de Uma Thurman e Travolta.

As personagens pareciam ser feitas à medida de cada actor.
Para John Travolta, até então conhecido pelos musicais “Grease” e “Febre de Sábado à Noite”, dar vida a Vincent Vega foi como um renascer na sua carreira.

Uma Thurman começou por recusar o papel de Mia Wallace, mas Tarantino soube ser persuasivo e leu-lhe o guião ao telefone até ela o aceitar.

Começava ali uma parceria profissional (como é habitual de Tarantino) que voltaria ao topo do sucesso com “Kill Bill”, quase 10 anos depois.

Com um humor negro afiadíssimo, Tarantino provou em 1994 que veio para revolucionar o cinema independente americano e nasceu aí uma inspirada carreira de sucesso, que ainda hoje é politicamente incorrecta, contradizendo-se da restante indústria.

Pulp Fiction é uma obra genial. Uma obra crua e simultaneamente refrescante, que sobreviveu ao tempo e se tornou um clássico.
Pulp Fiction foi uma lição de cinema!

Curiosidade Cinéfila:
pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade a partir do início de 1900. Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e o termo “pulp fiction” foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas.

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Carla Correia

Título:Pulp Fiction: 20 anos depois

Autor:Carla Correia(todos os textos)

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