Mantenha o equilibrio em cima de uma prancha de surf
Antes de tudo, um bom praticante de surf tem de ser um bom observador do mar e um verdadeiro conhecedor de ventos e marés. Depois, são necessários alguns cuidados e uma sensibilidade apurada. Por exemplo, ao deitar-se numa prancha, a pessoa não deve ficar demasiado à frente (que levaria ao afundamento do bico) nem atrás (verificando-se o oposto).
Nos primórdios do surf, as pranchas eram, regra geral, executadas pelo próprio utilizador, acreditando-se que, ao fabricá-la, se transferiam para ela todas as energias positivas, tal como a posterior prática da actividade surfista promoveria a libertação das forças negativas. Era uma espécie de culto ao espírito do mar.
Misticismos à parte, a verdade é que o surf constitui, mais do que uma modalidade desportiva, um estilo de vida, de vestir, de estar, de sentir, que proporciona adrenalina, desafio e satisfação. É bastante exigente do ponto de vista físico, por vezes até frustrante, e carece de um trabalho sério de paciência. Não obstante, muitos são os que o praticam porque o consideram o melhor desporto que existe. Em acréscimo, trata-se de uma terapia do corpo e da mente que chega a viciar. A sua proficiência advém do grau de dificuldade dos movimentos realizados.
Procurar uma boa escola de surf (indicada por algum cliente satisfeito, referida na Internet, recomendada na praia, …) é o primeiro passo para se assimilarem as coordenadas essenciais de um desporto que é “pai” do windsurf, do skate e do sanboard (surf nas dunas). Todavia, não pretendendo gastar dinheiro em equipamento até se ter a certeza de que se gosta realmente do surf, pode alugar-se o material e ter alguém experiente ao lado, tentando imitar os seus gestos. Ah! E ser mulher não é desculpa; já lá vai a era dos desportos para homens e desportos para mulheres… O lema agora é: Todos em cima de uma prancha!
Comentários ( 1 ) recentes
- Briana
30-06-2014 às 22:40:47Nunca tentei ficar em cima de uma prancha de surf, mas adoraria. Deve ser bem difícil noinício, mas com a prática conseguimos! É só deixar o medo de lado!
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