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Futebol e religião – A fé dos atletas

Categoria: Desporto
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Comentários: 1
Futebol e religião – A fé dos atletas

Numa profissão que se sustenta de técnica, táctica, “sorte” e intensa emoção, muitos são os que pedem inspiração e protecção à entidade divina da sua devoção, na prática um só Deus invocado de diversas formas, na esperança de que caminhe (ou, neste caso, corra) lado a lado com eles.

É muito comum, sobretudo em jogos decisivos, verem-se futebolistas a fazer o sinal da cruz à entrada em campo ou a dirigir para o alto o seu olhar depois de um golo, em jeito de oferta e agradecimento. Os adeptos, por seu turno, fazem promessas a Deus e aos santos, rezam com muita veemência e usam imagens, crucifixos e medalhas ao peito ou apertam-nos entre as mãos com a força do seu entusiasmo.

Assim de repente, parece que um estádio de futebol e um templo religioso se encontram tão distantes como os dois hemisférios do globo, mas a verdade é que, tendo um jogo de futebol o estranho dom de colocar a nu índoles, emoções e reacções, de facto a proximidade com Deus no decorrer da partida pode ser uma realidade bastante profunda. Experimenta-se ali uma espécie de amor traduzido num sentimento de união. Deste modo, dá-se crédito e fundamento à frase «Deus este em todo o lado», num testemunho claro de que religião e desporto não são adversários, mas que, ao invés, têm tudo para ser bons aliados no aporte de felicidade naquele dia, e não só.

Os atletas, porém, carregam sobre os ombros o peso dos resultados, vendo-se obrigados a lidar com as suas emoções e com as dos adeptos. São, em geral, homens de convicções profundas, ensaiadas também nos treinos.

Rui Borges, por exemplo, oriundo de uma família tradicional católica, afastou-se da Igreja, mas por altura da adolescência percebeu que o vazio que sentia só poderia ser colmatado com o regresso à comunidade. Desde então, decidiu entregar a Deus todos os aspectos da sua vida, o que nos momentos mais difíceis de revelou uma preciosa ajuda. A presença que sentia (Deus) fê-lo seguir adiante e superar os obstáculos, dando sempre a volta às situações. Pretendendo retribuir esta presença, no ano em que foi para o Boavista candidatou-se a dar catequese, passando primeiramente por um grupo de jovens, o que alimentou sobremaneira a comunicação social na época.

Marco Aurélio, evangélico, afirma que Jesus é tudo na sua vida. Encara o conhecimento de Jesus como a sua maior bênção e atribui-Lhe a abertura do seu coração a Deus, que Se revela a cada dia de forma diferente. Para este jogador, a oração, esse momento de comunhão com Deus, é essencial. Ali, a sós com Deus, abre-se e põe diante d’Ele as expectativas, os motivos de gratidão e tudo o que pensa, sente e vive. Integra os Atletas de Cristo, um grupo evangélico que começou a frequentar em Goiânia, no Brasil, onde principiou a ver um Deus vivo, actuante. Marco Aurélio é consciente de que a visibilidade da sua profissão pode constituir uma mais-valia na missão de evangelização, sendo certo que o testemunho quotidiano é a forma mais coerente e eficaz de pregar que Deus é amor.

Fary, senegalês, já nasceu muçulmano. O jogador reconhece que lhe é impossível satisfazer todos os requisitos da sua religião, mas procura fazer tudo o que está ao seu alcance.. Este atleta cumpre o que é exequível do Ramadão, o que, embora não lhe seja nada fácil, realiza com toda a felicidade, pois acredita ser necessário fazer com prazer o que entende como a vontade de Deus. Para Fary, a fé não está na boca, mas no coração da pessoa. E, quando a fé em Deus é real, há certas coisas de mal que não se conseguem realizar. Paralelamente, os outros são muito importantes na vivência de Fary enquanto muçulmano, uma vez que a bondade, a generosidade e a paz representam alguns dos principais ensinamentos do Alcorão, os quais tenta seguir à risca para ser uma boa pessoa.


Maria Bijóias

Título: Futebol e religião – A fé dos atletas

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Rafaela CoronelRafaela

    30-06-2014 às 22:12:57

    É notório a expressão da fé em Deus dos jogadores de várias seleções, principalmente, a brasileia. Eles revelam até mesmo em campo, após o entrar da bola no gol. É muito lindo ver isso, muito mesmo!!!!

    ¬ Responder

Comentários - Futebol e religião – A fé dos atletas

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Os primeiros brinquedos

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Tema: Brinquedos
Os primeiros brinquedos\"Rua
O brinquedo é mais do que um objecto para a criança se divertir e distrair, é também uma forma de conhecer o mundo que tem ao seu redor e para dar asas à sua imaginação. Desta forma, os brinquedos sempre estiveram presentes na sociedade.

Os primeiros brinquedos datam de 6500 anos atrás, no Japão, em que as crianças brincavam com bolas de fibra de bambu. Entretanto há 3000 anos surgiram os piões feitos de argila e decorados, na Babilónia.

No século XIII apareceram os soldadinhos de chumbo, porém só eram acessíveis às famílias nobres. Cinco séculos mais tarde, apareceram as caixas de música, criadas por relojoeiros suíços.

As bonecas são muito antigas, surgiram enquanto figuras adoradas como deusas, há 40 mil anos, mas a primeira fábrica abriu apenas em 1413 na Alemanha. Barbie, a boneca mais famosa do mundo, foi criada em 1959, mas ainda hoje é das mais apetecíveis pelas crianças.

O grande boom dos brinquedos aconteceu quando se descobriu o plástico para o fabrico. Mesmo assim, muitas famílias não podiam comprar brinquedos aos filhos, como tal, estes utilizavam diversos tipos de materiais e construíam os seus próprios brinquedos.

Actualmente, as crianças têm acesso a uma enorme variedade de brinquedos, desde bonecas, a carros telecomandados, a videojogos… Educativos ou apenas lúdicos, há de tudo e para todos os gostos e preços.

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Comentários

  • umdolitoys 23-01-2013 às 05:46:38

    Adorei a reportagem! e tenho algo para vocês verem!!

    Espero que gostem!!!

    ¬ Responder
  • sofia 22-07-2012 às 21:56:29

    Achei muito interecante e muito legal saber que ano foi fabricadoas bonecas

    ¬ Responder

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