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Caiaques: de mente aberta

Categoria: Desporto
Caiaques: de mente aberta

Afinal, a bicicleta não é o único meio de transporte onde a “besta” puxa sentada, salvo seja.

Os caiaques, que são muito semelhantes às canoas, também exigem ser impelidos pelas águas através do vigor impresso aos remos.E, em princípio, não dá jeito nenhum remar de pé, de joelhos ou de cócoras…

Os caiaques nasceram na Gronelândia e constituíam um meio de trabalho dos esquimós, nomeadamente no sector da pesca. Aliás, caiaque na língua local significa, precisamente, “barco de caçador”. Uma caçada solitária, já que o comum destas embarcações admite unicamente um ocupante.

Não se trata de estruturas propriamente familiares que permitam passeios domingueiros com a parentela, atravessando o gélido Mar do Norte para avistar baleias, focas e outros hipotéticos animais que, ancestralmente, serviam de matéria-prima à construção dos próprios caiaques.

Descendentes destes barcos primitivos, destinados a contribuir para a sobrevivência das populações de então, os modernos caiaques, já reforçados com fibra de vidro, são concebidos para a canoagem, um desporto saudável e bastante seguro, desde que tidas em linha de conta algumas precauções básicas.

Se os antigos cá voltassem e vissem isto, bem podiam associar-se à máxima de “levar o trabalho na desportiva”…

Independentemente do motivo pelo qual se decida entrar num caiaque, saber nadar constitui, obviamente, o primeiro e mais evidente requisito para alguém que se propõe conduzir um veículo aquático…!

É também importante que, previamente, se tenham feito alguns exercícios de aquecimento, não só dos braços como das pernas. Ainda que se ostente a medalha de ouro da natação, esse facto não dispensa o uso de colete salva-vidas (e vice-versa).

Quando se sai para distâncias longas, deve procurar-se companhia. Por razões de segurança, é bom que a cabeça esteja coberta com um capacete, não vá haver imprevistos e, de repente, ficar-se com uma mente mais aberta…


Rua Direita

Título: Caiaques: de mente aberta

Autor: Rua Direita (todos os textos)

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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