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Decoração – o preto está na moda

Categoria: Decoração
Decoração – o preto está na moda

À semelhança da moda, a decoração patenteia elementos que evocam eternidade. O uso da cor preta e o jogo do preto com o branco constituem autênticos clássicos que, repaginados, remetem para atmosferas de requinte, sofisticação, ousadia, sentido estético.

Não obstante, há limitações a considerar, para que o resultado final traduza realmente bom gosto, sensibilidade e vida, em detrimento do luto e da sisudez de outros tempos. A combinação do preto e do branco, por exemplo, deve ser usada em ambientes amplos e iluminados, em proporções dissemelhantes, sendo que em espaços pequenos é de dar predominância ao branco e noutros, em que haja parca permanência de pessoas, ao preto. A iluminação é um ponto determinante no que respeita a destacar esta dupla. Uma opção de decoração, neste contexto, pode ser ornamentar paredes ou molduras com fotografias (artísticas, de família, viagens, …) a preto e branco.

Quando se envereda por paredes de cor preta, convém que o mobiliário ou o piso ostentem tonalidades mais claras e/ou coloridas, de modo a conseguir o efeito de contraste. Existem 100 tons de preto e já estão disponíveis testes para descobrir aquele que está mais de acordo com a própria personalidade! A cozinha, a sala e os quartos são as divisões da casa que melhor recebem o preto.

Não há dúvida de que se está perante uma quebra de paradigmas e até de preconceitos relativamente ao uso desta cor fora de certos âmbitos. A adaptação de estilos orientais de decoração deve ter ajudado bastante, uma vez que no Oriente é atribuído ao preto um significado assaz diferente.

Atualmente, em muitas casas, o preto pode surgir em sofás, estantes, soalhos, tapetes, paredes, jarras, cortinas, molduras, objetos de arte, e muitos outros. Esta cor valoriza o contorno dos objetos, ampliando, eventualmente, as ambiências, por funcionar como fundo infinito. Aliás, não é por acaso que os fundos dos cenários de teatro são pretos (para que os artistas e as roupas se destaquem) nem que o preto emagrece. Na prática, em termos de decoração, o efeito da cor preta é a ausência de forma, a anulação dos ângulos.

Para além de conferir charme, o preto presta-se a disfarçar eventuais imperfeições e empresta um toque moderno aos ambientes. Há quem defenda que é pesado, mas para que isso não seja uma realidade, basta equilibrá-lo com outras cores mais claras. Produzir o contraste entre o preto e o branco ou o amarelo é, regra geral, uma iniciativa bastante bem sucedida, dada a luminosidade intrínseca destas últimas, criando-se, deste modo, interessantes pontos de luz. O preto oferece inúmeras soluções; só é preciso ter ideias luminosas!


Maria Bijóias

Título: Decoração – o preto está na moda

Autor: Maria Bijóias (todos os textos)

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Imagem por: Ange Soleil ( a.k.a Tweng )

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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