Transporte-se para outra dimensão!
Categoria: Brinquedos
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Não há dúvida que nós somos tudo o que vivemos, como protagonistas ou receptores. Uma das vertentes que mais nos marcam é, incontestavelmente, o tempo das brincadeiras. Brincar faz parte da natureza da criança. Quando brinca com coisas, objectos, brinquedos, ela está a tentar compreender a complexa realidade que a circunda e, simultaneamente, a recriar essa mesma realidade. A brincadeira é um assunto sério, porque através dela as crianças reconvertem uns objectos noutros, o que as ajuda a descobrir a vida! Elas acreditam que se podem integrar nos objectos e vivem num mundo mágico. Se, por exemplo, se colocam atrás de uma cortina ou de uma porta, podem sentir-se leves e flutuantes como a primeira e incarnar a espessura e o peso da segunda.
Em cada coisa, em cada brincadeira, os pirralhos descobrem um saber oculto. Parece que vão desvendando mistérios, e assim a significação de cada um deles muda constantemente. O cabo da vassoura é passível de se transformar num ápice, e deixar de ser um cavalo para passar a representar uma bandeira. É nesta perspectiva de busca dos segredos da existência que os miúdos desmontam os brinquedos, no sentido de os reconstruírem, deixando cair por terra a teoria de que só estragam porque são mauzinhos. Escrevia Winnicott, em 1975, que «é no brincar, e talvez apenas no brincar, que a criança ou o adulto fruem a sua liberdade de criação». Para além de um direito, brincar é uma necessidade para o desenvolvimento pleno e harmonioso dos petizes.
A escolha dos brinquedos deve contemplar a avaliação de diversos factores, onde se incluem o estádio de progresso psicomotor, a personalidade, o gosto e/ou o interesse particular da criança por determinadas áreas, a segurança, o preço e a aprovação dos pais ou educadores. Não é tarefa fácil, nem deve ser feita de ânimo leve.
Ainda que os brinquedos assumam um papel preponderante no crescimento, não há que entrar em exageros. Não é por ter um quarto a abarrotar deles, de maneira que nem se sabe como é que o garoto ou a menina lá dormem, que se produz mais felicidade. Por vezes, uma história, um jogo improvisado ou uma manifestação de afecto inesperada constituem presentes de valor imensamente superior.
Quando se atinge uma fase posterior da vida, costuma chegar-se à conclusão (e isto é válido para quem teve muitos brinquedos e para aqueles que não puderam ter abundância ou mesmo nenhuns) que os melhores brinquedos são os irmãos. De carne e osso, dão e recebem, fazem-nos crescer e crescem também através de nós.
Grandes amigos, apesar das guerrinhas e competições, companhias sempre presentes, estímulos e refúgios seguros. De facto, a infância é temporária, mas os seus resultados são para toda a vida!
Em cada coisa, em cada brincadeira, os pirralhos descobrem um saber oculto. Parece que vão desvendando mistérios, e assim a significação de cada um deles muda constantemente. O cabo da vassoura é passível de se transformar num ápice, e deixar de ser um cavalo para passar a representar uma bandeira. É nesta perspectiva de busca dos segredos da existência que os miúdos desmontam os brinquedos, no sentido de os reconstruírem, deixando cair por terra a teoria de que só estragam porque são mauzinhos. Escrevia Winnicott, em 1975, que «é no brincar, e talvez apenas no brincar, que a criança ou o adulto fruem a sua liberdade de criação». Para além de um direito, brincar é uma necessidade para o desenvolvimento pleno e harmonioso dos petizes.
A escolha dos brinquedos deve contemplar a avaliação de diversos factores, onde se incluem o estádio de progresso psicomotor, a personalidade, o gosto e/ou o interesse particular da criança por determinadas áreas, a segurança, o preço e a aprovação dos pais ou educadores. Não é tarefa fácil, nem deve ser feita de ânimo leve.
Quando se atinge uma fase posterior da vida, costuma chegar-se à conclusão (e isto é válido para quem teve muitos brinquedos e para aqueles que não puderam ter abundância ou mesmo nenhuns) que os melhores brinquedos são os irmãos. De carne e osso, dão e recebem, fazem-nos crescer e crescem também através de nós.
Grandes amigos, apesar das guerrinhas e competições, companhias sempre presentes, estímulos e refúgios seguros. De facto, a infância é temporária, mas os seus resultados são para toda a vida!
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Comentários ( 2 ) recentes
Sophia
25-04-2014 às 18:27:53Muito bom o texto, a Rua Direita agradece.
¬ Responderarthur parra arduino
07-11-2009 às 13:16:21qual é 26 dimensão
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