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O meu cavalinho de pau

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Brinquedos
Visitas: 86
Comentários: 1
O meu cavalinho de pau

No imaginário de cada criança, encontramos milhões de brincadeiras.

Umas mais do que outras, as crianças têm a extraordinária capacidade de brincar com qualquer coisa, qualquer pessoa, em qualquer espaço, independentemente do tempo que faça, ou do tempo que permaneça num local. Portadores de uma fantástica criatividade, as crianças inventam, e inventam tanto que não é muito difícil ouvi-las a falar sozinhas.

As meninas porque falam com os seus bebés ou ensinam letrinhas e números à bonecada, os meninos perecem-nos à partida mais musicais, quando a cada disparo de corridas de carrinhos, imitam o barulho do motores a roncar.

Em suma e como dizia o poeta “…melhor do mundo, são as crianças…”.

Se julgamos que as crianças de hoje só sabem brincar com objectos e que antigamente se inventavam muitas mais brincadeiras sem que fosse necessário carregar uma boneca, estamos ligeiramente enganados.

Existem brincadeiras intemporais e instintivas. Um cavalinho de pau é significado disso.

Brinquedo com dezenas e dezenas de anos, um cavalinho de pau, não é nada mais, nada menos que um pau com uma cabeça de cavalo talhada na extremidade. Ninguém sabe muito bem quem inventou ou quem talhou o primeiro cavalinho de pau, mas a entender pela criatividade, conseguimos ter algumas certezas que o inventor foi uma criança. Na tentativa de ter o seu próprio cavalo e na certeza que este serviria para percorrer mundo, montou-se num pequeno pau e começou a cavalgar.

Uns mais equipados do que outros, os cavalinhos de pau começaram desde cedo a ser alterados. Uns com crinas e rédeas, outros com cabeça de papel, as delicias das crianças são sempre atingidas havendo vontade de ser um verdadeiro cavaleiro.

E se não há quem possa talhar uma cabeça de cavalo em madeira, a vassoura lá de casa também serve, pois o que interessa mesmo é brincar.

Ainda hoje, e contando que este brinquedo é secular, encontramos em muitas lojas e quartos de crianças os famosos cavalinhos de pau. Pintados com cores garridas, envernizados depois de muito bem lixados, pois os cuidados com brinquedos hoje em dia são bem superiores aos de antigamente.

Mais sofisticados, a extremidade traseira é hoje acompanhada por uma pequena roda que desliza e não faz estragar o chão, não vá a mãe zangar-se.

Vivem-se aventuras com todo o tipo de brinquedos, mas um cavalinho de pau é sempre uma aventura especial. Como se pode ver, nem sempre se mudam as vontades.


Carla Horta

Título: O meu cavalinho de pau

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Imagem por: edenpictures

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • SophiaSophia

    25-04-2014 às 18:40:06

    Lendo seu texto, recordei minha infância e como brincava com meu cavalinho de pau, tão bom recordar isso!

    ¬ Responder

Comentários - O meu cavalinho de pau

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Martelos e marrettas

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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Título:Martelos e marrettas

Autor:Rua Direita(todos os textos)

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