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Uma piscina ecológicos

Categoria: Bricolage Jardim
Visitas: 8
Comentários: 1
Uma piscina ecológicos

Com o aproximar do verão e do calor, todos sonhamos com uns banhos no mar ou, na falta deste, numa piscina. Uma ideia de frescura e sensação de leveza invade-nos o corpo e a mente, apenas interrompida pelo vento quente que sentimos na face. Claro que nos nossos sonhos a Terra não está em perigo e a falta de água não é uma realidade. Mas, infelizmente, cada vez mais devemos acostumar-nos à ideia de que a água é um bem essencial à vida e que temos de a preservar da melhor forma! Ora, encher uma piscina com água potável é, do ponto de vista ecológico, uma autêntico atentado ao nosso planeta.

Já ouviu falar em piscinas biológicas? Estas são uma forma relativamente simples de conciliar a felicidade de desfrutar da água da mesma forma, utilizando-a de uma forma racional e controlada, nestes dias em que a escassez de água é já uma realidade.

Esta ideia reúne, num só espaço, uma zona de natação e uma área de regeneração de plantas aquáticas. Na realidade, uma área depende da outra, existindo num equilíbrio ecológico, do qual resulta uma água limpa sem o recurso a tratamento químicos (mais uma vantagem para o meio ambiente). A vegetação e microorganismos presentes na zona de regeneração têm a função de limpar a água, mantendo-a biologicamente activa e livre de materiais em decomposição. Assim, a área de recreio está sempre limpa e convidando a ser utilizada.

Este conceito surgiu da interpretação do funcionamento dos ecossistemas aquáticos em equilíbrio, o qual se tentou pôr em prática de forma a dar resposta às necessidades do Homem. Após alguns anos de aplicação, surge, em 1983 na Áustria, a primeira piscina biológica, pelas mãos de Werner Gamerith.

Hoje existem em grande número, privadas e públicas, como forma de culmatar, em alguns casos, a distância a que as populações estão do mar, como em diversos países do centro da Europa.

Para além destas vantagens, posso ainda referir que a sua construção e manutenção é bastante económica. Para além disso, o facto de a vegetação adquirir diferentes tonalidades e formas ao longo do tempo, permite que o cenário em que a piscina está inserida, não seja monótono e constante. Não devemos ainda esquecer que todo o processo é reversível, não danificando ou inutilizando os solos.

Experimente! Sentir-se-á em perfeita harmonia com a natureza!


Cláudia Bandeira

Título: Uma piscina ecológicos

Autor: Cláudia Bandeira (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • Luene ZarcoLuene

    17-10-2014 às 14:09:17

    Não sabia que existia a possibilidade de ter uma piscina ecológica! Isso é bem importante para manter um ambiente preservado e com um toque mais natural. Adorei!

    ¬ Responder

Comentários - Uma piscina ecológicos

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Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

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Tema: Literatura
Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal\"Rua
Gertrude Stein foi uma escritora de peças de teatro, de peças de opera, de ficção, de biografia e de poesia, nascida nos Estados Unidos da América, e escreveu a Autobiografia de Alice B. Toklas, vestindo a pele, e ouvindo pela viva voz da sua companheira de 25 anos de vida, os relatos da historia de ambas, numa escrita acessível, apresentando situações caricatas ou indiscretas de grandes vultos da arte e da escrita da sua época. Alice B. Toklas foi também escritora, apesar de ter vivido sempre um pouco na sombra de Stein. Apesar de ambas terem crescido na Califórnia, apenas se conheceram em Paris, em 1907.


Naquela altura, Gertrude vivia há quatro anos com o seu irmão, o artista Leo Stein, no numero 27 da rue de Fleurus, num apartamento que se tinha transformado num salão de arte, recebendo exposições de arte moderna, e divulgando artistas que viriam a tornar-se muito famosos. Nestes anos iniciais em Paris, Stein estava a escrever o seu mais importante trabalho de início de carreira, Three Lives (1905).


Quando Gertrude e Alice se conheceram, a sua conexão foi imediata, e rapidamente Alice foi viver com Gertrude, tornando-se sua parceira de escrita e de vida. A casa, como se referiu atrás, tornou-se um local de reunião para escritores e artistas da vanguarda da época. Stein ajudou a lançar as carreiras de Matisse, e Picasso, entre outros, e passou a ser uma espécie de teórica de arte, aquela que descrevia os trabalhos destes artistas. No entanto, a maior parte das críticas que Stein recebia, acusavam-na de utilizar uma escrita demasiado densa e difícil, pelo que apenas em 1933, com a publicação da Autobiografia de Alice B. Toklas, é que o trabalho de Gertrude Stein se tornou de facto reconhecido e elogiado.


Alice foi o apoio de Gertrude, foi a dona de casa, a cozinheira, grande cozinheira aliás, vindo mais tarde a publicar algumas das suas receitas, e aquela que redigia e corrigia o que Gertrude lhe ditava. Assim, Toklas fundou uma pequena editora, a Plain Editions, onde publicava o trabalho de Gertrude. Aliás, é reconhecido nesta Autobiografia, que o papel de Gertrude, no casal, era o de marido, escrevendo e discutindo arte com os homens, enquanto Alice se ocupava da casa e da cozinha, e de conversar sobre chapéus e roupas com as mulheres dos artistas que visitavam a casa. Depois da morte de Gertrude, Alice continuou a promover o trabalho da sua companheira, bem como alguns trabalhos seus, de culinária, e um de memórias da vida que ambas partilharam.


Assim, este livro que inspirou o filme “Meia noite em Paris”, de Woody Allen, é um livro a não perder, já nas livrarias em Portugal, pela editora Ponto de Fuga.

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Liliana Félix Leite

Título:Autobiografia de Alice B. Toklas, de Gertrude Stein, pela primeira vez em Portugal

Autor:Liliana Félix Leite(todos os textos)

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