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Raínha do Inverno

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Bricolage Jardim
Visitas: 10
Comentários: 3
Raínha do Inverno

O nome Japonês para camélia é Tsubaki que quer dizer "árvore de folhas luzídias", pois as suas folhas são de um brilho incomparável. Esta planta foi apelidada como raínha do inverno porque é na estação mais fria do ano que tem lugar a sua floração. A beleza das flores exuberantes dão origem à planta que foi inspiração para muitos artistas.
As camélias são originárias de vários países asiáticos, nomeadamente da China, mas também do Japão, entre outros.

A sua chegada à Europa continua uma incógnita. No nosso país há indícios da sua existência desde o século XVII com as pinturas de azulejos e loiças, com certeza trazidas pelos descobridores ou missionários. No entanto, não existem provas escritas que o confirmem. Há registos que indicam que a primeira planta na Europa terá sido trazida pelos missionários e levada para a Inglaterra em 1739, mais precisamente para a estufa de Lord Petre. De acordo com o Sr. José Marques Loureiro, o mentor da horticultura portuguesa no século XIX, as primeiras camélias chegaram ao Porto entre os anos de 1808 e 1810, pela mão do Sr. Van-Zeller e outros amadores.

A camélia é um género de plantas pertencentes à família Theaceae e produz as flores cujo nome é o mesmo da planta. Apresenta, de acordo com Joana Andersen Guedes, 119 espécies nativas das florestas do sudoeste asiático, China e Japão. É constituído por árvores de porte médio com folhas escuras, lustrosas e com bordas dentadas.

As flores têm dimensões variáveis que vai desde as muito pequenas, comparável ao tamanho de uma moeda, até às muito grandes, como o tamanho da palma de uma mão.
Algumas espécies como a japónica, são as mais cultivadas devido à beleza das suas flores grandes com folhagem densa, escura e lustrosa, e apresenta um porte baixo. A sinesis também pertence a este género e é uma espécie que das folhas se obtem chá.

Só desta espécie são obtidas mais de 3000 tipos diferentes de camélias e pensa-se que hajam entre 5000 a 8000 variedades. As mais comercializadas são as de flores grandes, com pétalas de cores que variam do branco ao vermelho escuro.

A cidade do Porto, também conhecida pela cidade das camélias desde 1880, proporciona agradáveis passeios aos apreciadores desta planta em alguns espaços públicos, nomeadamente o Palácio de Cristal e o Jardim Botánico, onde é possível apreciar a sua beleza. Como exemplo, no Jardim botãnico existe uma sebe de camélias com mais de 500 metros.

No nosso país foi constituído em 2008 a Associação Portuguesa das Camélias, que tem como objetivo principal a divulgação e promoção das camélias, bem como incentivar os viveiristas a produzirem camélias originárias do nosso país. Esta associação funciona em paralelo com a International Camellia Society que foi fundada em 1962 pelo Professor E.G.Waterhouse na Austrália, e tem espalhados membros por todo mundo.


Cristina Sousa

Título: Raínha do Inverno

Autor: Cristina Sousa (todos os textos)

Visitas: 10

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Comentários     ( 3 )    recentes

  • Rafaela CoronelRafaela

    13-10-2014 às 03:40:03

    Adoro flores de qualquer tamanho e cor. Essa rainha do inverno é linda e faz grande diferença.

    ¬ Responder
  • SophiaSophia

    24-04-2014 às 22:41:37

    Nunca vi esse tipo de espécie, a Camélia, mas adoraria. Deve ser bem comum em Portugal, o que deixa o lugar mais bonito e rico de beleza. Parabéns pelo texto sobre a Rainha do Inverno.

    ¬ Responder
  • Jovita CapitãoJovita Capitão

    12-10-2012 às 20:50:26

    Excelente texto. Parabéns pelo tema!

    Os meus cumprimentos,
    Jovita Capitão.

    ¬ Responder

Comentários - Raínha do Inverno

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Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: DVD Filmes
Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.\"Rua
Este texto irá falar sobre o filme Ex_Machina, nele podem e vão ocorrer Spoillers, então se ainda não viram o filme, vejam e voltem depois para lê-lo.

Impressões iniciais:

Ponto para o filme. Já que pela sinopse baixei a expectativa ao imaginar que era apenas mais um filme de robôs com complexo de Pinóquio, mas evidentemente que é muito mais que isso.

Desde as primeiras cenas é possível perceber que o filme tem algo de especial, pois não vemos uma cena de abertura com nenhuma perseguição, explosão ou ação sem propósito, típica em filmes hollywoodianos.
Mais um ponto, pois no geral o filme prende mais nos diálogos cerebrais do que na história em si, e isso é impressionante para o primeiro filme, como diretor, de Alex Garland (também roteirista do filme). O filme se mostrou eficiente em criar um ambiente de suspense, em um enredo, aparentemente sem vilões ou perigos, que prende o espectador.

Entrando um pouco no enredo, não é difícil imaginar que tem alguma coisa errada com Nathan Bateman (Oscar Isaac), que é o criador do android Ava (Alicia Vikander), pois ele vive isolado, está trabalhando num projeto de Inteligência Artificial secreto e quando o personagem orelha, Caleb Smith (Domhnall Gleeson), é introduzido no seu ambiente, o espectador fica esperando que em algum momento ele (Nathan) se mostrará como vilão. No entanto isso ocorre de uma forma bastante interessante no filme, logo chegaremos nela.

Falando um pouco da estética do filme, ponto para ele de novo, pois evita a grande cidade (comum nos filmes de FC) como foco e se concentra mais na casa de Nathan, que fica nas montanhas cercadas de florestas e bastante isolado. Logo de cara já é possível perceber que a estética foi pensada para ser lembrada, e não apenas um detalhe no filme. A pesar do ambiente ser isolado era preciso demonstras que os personagens estão em um mundo modernizado, por isso o cineasta opta por ousar na arquitetura da casa de Nathan.

A casa é nesses moldes novos onde a construção se mistura com o ambiente envolta. Usando artifícios como espelhos, muitas paredes de vidro, estruturas de madeira e rochas, dando a impressão de camuflagem para a mesma, coisa que os ambientalistas julgam favorável à natureza. Por dentro se pode ver de forma realista como podem ser as smart-house, não tenho certeza se o termo existe, mas cabe nesse exemplo. As paredes internas são cobertas com fibra ótica e trocam de cor, um efeito que além de estético ajuda a criar climas de suspense, pois há momentos onde ocorrem quedas de energia, então fica tudo vermelho e trancado.

O papel de Caleb á ajudar Nathan a testar a IA de AVA, mas com o desenrolar da história Nathan revela que o verdadeiro teste está em saber se Ava é capaz de “usar”, ou “se aproveitar” de Caleb, que se demonstra ser uma pessoa boa.

Caleb é o típico nerd introvertido, programador, sem amigos, sem família e sem namorada. Nathan também representa a evolução do nerd. O nerd nos dias de hoje. Por fora o cara é careca, barbudão com uns traços orientais (traços indianos, pois a Índia também fica no Oriente), bebê bastante e ao mesmo tempo malha e mantém uma dieta saudável pra compensar. E por dentro é um gênio da programação que criou, o google, o BlueBook, que é um sistema de busca muito eficiente.

Destaque para um diálogo sobre o BlueBook, onde Nathan fala para Caleb:
“Sabe, meus concorrentes estavam tão obcecados em sugar e ganhar dinheiro por meio de compras e mídia social. Achavam que ferramenta de pesquisa mapeava O QUE as pessoas pensavam. Mas na verdade eles eram um mapa de COMO as pessoas pensavam”.

Impulso. Resposta. Fluido. Imperfeição. Padronização. Caótico.

A questão filosófica vai além disso esbarrando no conceito de “vontade de potência”, de Nietzche, mas sobre isso não irei falar aqui, pois já há textos muito bons por aí.

Tem outra coisa que o filme me lembrou, que eu não sei se é referência ou se foi ocasional, mas o local onde Ava está presa e a forma como ela fica deitada num divã, e questiona se Caleb a observa por detrás das câmeras, lembra o filme “A pele que habito” de Almodóvar, um outro filme excelente que algum dia falarei por aqui.

Talvez seja uma versão “O endoesqueleto de metal e silicone que habito”, ou “O cérebro positrônico azul que habito”, mesmo assim não podia deixar de citar a cena por que é muito interessante.

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Jhon Erik Voese

Título:Ex-Machina e a máxima: cuidado ao mexer com os robôs.

Autor:Jhon Erik Voese(todos os textos)

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Comentários

  • Suassuna 11-09-2015 às 02:03:47

    Gostei do texto, irei conferir o filme.

    ¬ Responder
  • Jhon Erik VoeseJhon Erik Voese

    15-09-2015 às 15:51:02

    Que bom, obrigado! Espero que goste do filme também!

    ¬ Responder

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