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Uma revolução chamada The Beatles

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Biografias
Visitas: 2
Comentários: 1
Uma revolução chamada The Beatles

É difícil falar-se de Beatles em poucas palavras e descrever Beatles numa só palavra seria uma tentativa vã.

Imparáveis, históricos, soberbos, irreverentes, controversos, únicos, extraordinários… Um sem fim de adjetivos que qualificariam uma das mais fantásticas bandas de sempre. Numa só palavra? Imortais…

Originários de Liverpool, John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Star tocavam covers americanos de rock’n’roll no final dos anos 50 num pequeno bar / adega nos subúrbios de Derby.




De estilo arrojado e penteados criticados pelos mais conservadores, os Beatles arrebatavam corações em 1962. Em 1964 foram recebidos pela rainha Elizabete II, após sucessos de rádio como o “She Loves You” e “Can’t Buy Me Love”.

Em 1965 batem records com “Help” (que Paul McCartney admitiu ser inspirada na pressão que sentia devido à perseguição dos media e dos fãs) e com “Yesterday” (entrada direta também nos Estados Unidos da América).

Em 1967 é editado o álbum que críticos classificariam como o disco mais importante lançado. Irreverente, “Sgt Pepper’s Lonely Hearts Club Band” foi o maior sucesso de vendas de sempre. Na primeira semana de vendas atingiu os 250 milhões de discos.

Em 1970 o sonho terminava. John Lennon anunciava numa entrevista que os Beatles não tinham qualquer intenção de gravar mais nenhum álbum e que a banda tinha terminado. Por mais uma década, os fãs mantiveram a esperança e alimentaram o sonho de voltar a ver o quarteto junto novamente.

O motivo da separação da banda ainda hoje é discutido. Entre muitas ocorrências, podem ter influenciado a separação, o falecimento de Brian Epstein (empresário da banda e o homem mais influente junto dos Betles), as divergências nos “ingredientes” das letras e estilo musical (MacCartney procurava manter um estilo mais Pop-Rock, enquanto Lennon se entregava a um estilo mais experimental e introspetivo). No entanto, a maior convicção dos fãs dirige-se para a influência de Yoko Ono nas decisões da banda. A 8 de Dezembro de 1980, John Lennon era assassinado em Nova Iorque. O sonho tinha realmente terminado.

Imparáveis em sucessos, incansáveis na energia que transmitiam e isto valeu-lhes fãs, seguidores e verdadeiros amantes da Beatlemania até aos dias de hoje.

Implacáveis e explosivos, foram os Beatles que transformaram toda a forma de ser e de estar do rock na europa e no mundo. Depois dos Betles tudo foi diferente e a irreverencia destes 4 rapazes de Liverpool mudaram a história da música para todo o sempre.


Carla Horta

Título: Uma revolução chamada The Beatles

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoSofia Nunes

    11-09-2012 às 15:45:07

    Procurei este texto devido à comemoração, em 2012, do lançamento do primeiro tema dos Beatles, «Love me Do». Adoro - quem não gosta?- os Beatles, apesar de não ouvir frequentemente. Penso que, sendo Elvis Presley um dos meus cantores favoritos, e vendo que na Europa a preferência pelos Beatles sempre foi maior que pelo Elvis, sempre procurei fazer justiça à qualidade do segundo, menosprezando os primeiros. E no entanto as músicas dos Beatles ainda vivem.

    ¬ Responder

Comentários - Uma revolução chamada The Beatles

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Fine and Mellow

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Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

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Sayonara Melo

Título:Fine and Mellow

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