Max Weber: Sua História E Conceitos
Max Weber nasceu em Erfurt, Turíngia na Alemanha no dia 21 de abril de 1864. Casou-se em 1893 e um ano mais tarde tornou-se professor de economia na Universidade de Freiburg, transferindo-se para Heidelberg em 1896.
Dois anos depois teve que se afastar da docência devido a algumas perturbações nervosas, voltando à atividade somente em 1903. Faleceu em 14 de junho de 1920, em Munique, na Alemanha.
Ele foi um dos mais importantes pensadores do século XX. Além de professor participou da comissão que redigiu a Constituição da República de Weimar, sendo também diretor da revista Arquivo de Ciências Sociais e Política Social e colaborador do Jornal de Frankfurt.
Os seus conceitos estavam centralizados nos estudos da sociologia e, para ele, “...”o objetivo da sociologia é identificar e entender como e por que nascem as regras na sociedade e como elas funcionam” (Paulini, Silva, 2004. P.41)
Conforme Dias (2000), as contribuições mais importantes de Weber são os estudos da burocracia; o sistema de estratificação social; a questão da autoridade; uma metodologia para os estudos da sociedade, com instrumento de análise dos acontecimentos ou situações concretas com conceitos precisos e claros, chamado de tipo ideal.
Em resumo a sociologia de Weber nascia, portanto, construindo como objetos os problemas sociais e culturais mediados de alguma maneira pela economia. Ressaltamos então duas observações relevantes. Em primeiro lugar, tratava-se de uma Ciência Social, pois a dimensão econômica servia para estabelecer o significado social dos fenômenos ou, em termos weberianos, o sentido orientador das ações sociais em jogo.
Em geral a obra de Max Weber destaca-se pela análise teórica e empírica dos fatos econômicos, históricos e culturais, assim como o seu compromisso em fazer ciência, sem cair em pressupostos valorativos ou em concepções do mundo. Muitas vezes, essa forma eclética de pensamento gerou alguns conflitos com alguns intelectuais. (Paulini, Silva, 2004).