Jim Morrison
James Douglas Morrison nasceu em Melbourne, Flórida nos Estados Unidos da América, decorria o ano de 1943. Nascido de uma família católica e conservadora de trabalhadores da marinha Americana, Jim cedo revelou a sua rebeldia. Dizia que aos 4 anos e numa viagem de família ao Novo México, e após assistir a um acidente na beira de uma estrada, o espirito de um índio se instalou na sua alma. Este incidente marcou-o de tal forma que o referiu em cartas, musicas, poemas e inúmeras entrevistas.
Frequentou a Universidade da Califórnia, formando-se em cinema. Um verdadeiro pensador, devorava livros e escriva de forma que muito não percebiam na época, mas que procuravam expandir e mostrar ao mundo as entranhas do seus pensamentos e receios.
Misterioso e místico, Jim Morrison juntou-se aos amigos Ray Manzarek, Robby Krieger e John Densmore para que fossem transpostas as extraordinárias palavras de Jim em memoráveis músicas. Formava-se “The Doors” em 1965.
Associar Jim Morrison a uma vida boémia e ao excessivo consumo de bebidas alcoólicas e de drogas duras não é de hoje – é de sempre.
Desde muito novo que a sua incapacidade de se sentir satisfeito com uma vida normal o levavam a loucuras plenas e vivencias assustadoramente perigosas. Um amigo de Jim, disse anos mais tarde que “Ele toma LSD como quem come rebuçados”.
Dizia quem o conhecia que ouvia musicas interiores quando consumia drogas e que os poemas despertavam de forma fluida e extraordinária.
Cortou determinantemente relações com a família, chegando a dizer numa entrevista “os pais e parentes extremosos, cometem homicídios com sorrisos na cara. Obrigam-nos a destruir a pessoa que somos na realidade”. O reflexo desta agonia familiar no tema “The End” do álbum “The Doors” e está entre as 300 melhores musicas de todos os tempos considerada pela revista Rolling Stone. Considerava então os amigos e a namorada de sempre (PamelaCourson) como a sua verdadeira família.
Entre 1969 e Novembro de 1970, Jim gravou a sua própria poesia num estúdio musical e alguns desses poemas foram utilizados mais tarde no álbum “Na American Prayer”.
Deixa-nos um legado de músicas e poesia únicas, irreverentes e imortais.