Henry Dunat e a Cruz Vermelha
Após o confronto, muitos dias sangrentos se seguiram. Eram múltiplas as tentativas para salvar o maior número de soldados. Henry Dunant pensou que isto nunca mais poderia voltar acontecer.
Mais tarde, Dunant regressa à Suíça e conta o que viu.
Jean Henry Dunant foi o idealista da Cruz Vermelha. Ele e mais quatro amigos assumiram a responsabilidade de criar uma comissão que ajudasse os doentes e os feridos.
Passado algum tempo, Dunant e os seus amigos pediram a vários países para enviar os seus representantes a Genebra e dizem-lhes: "Criámos um regulamento relativo aos tratamentos a dar aos doentes e aos feridos. Se os senhores aprovarem estas leis, escrevam o vosso nome no fim da folha. Terão assim assinado as Convenções de Genebra". Todos os países devem obedecer as estas leis.
Assim, Henry Dunant e os seus amigos criaram uma comissão designada Comité Internacional da Cruz Vermelha.
Sendo uma organização humanitária, tem como fundamento básico a defesa e o respeito pelo ser humano. É imparcial, pois não distingue raças, credos ou ideologias. Toda a sua intervenção não é determinada por juízos de valor ou pré noções. É independente porque aplica autonomamente orientações independentes de acordo com as Sociedades Nacionais em causa. É neutral devido a ser uma organização internacional, e desta forma, amplamente abrangente, é neutra em toda a sua intervenção, não tomando posicionamentos que possam prejudicar a organização. Voluntariado é o pilar fundamental da organização e encontra-se na base de todo o Movimento. O sexto objectivo é a Unidade devido a esta ser a única em cada território nacional, de forma a existir uniformidade na sua intervenção. Universal pois trata-se de uma organização mundialmente reconhecida.