D. Pedro V, o Esperançoso
Em 1853, com a morte da sua mãe, D. Pedro V, o Esperançoso, com apenas 16 anos subiu ao trono português, mas só quando completou 18 anos foi aclamado, tendo sido até então o seu pai, D. Fernando, o regente do Reino.
Em 1854, em Dusseldorf, D. Pedro V conheceu a sua alma gémea, D. Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen, com 17 anos. A 29 de Abril de 1858, após vários anos de resistência, D. Pedro V casou por procuração com D. Estefânia, na igreja de Santa Edviges, em Berlim, e a 18 de Maio (um dia depois da rainha ter chegado à capital), em Lisboa, casaram pessoalmente na Igreja de SãO Domingos. A população ficou radiante com este casal tão feliz, que prometia trazer a paz por muitos anos. Infelizmente, a rainha morreu um ano depois do casamento, vítima de uma angina diftérica, sem o casal ter tido o desejado herdeiro para a Coroa Portuguesa.
Com a morte da rainha D. Estefânia, D. Pedro começa a isolar-se, acabando por falecer com 24 anos, a 11 de Novembro de 1861, vítima de febre tifóide. Fundou em 1860 o conhecido hospital D. Estefânia a pedido da mulher.
D. Luís foi quem sucedeu D. Pedro V no trono português. Nasceu em Lisboa a 31 de Outubro de 1838, e foi aclamado herdeiro da coroa a 22 de Dezembro de 1861. A 27 de Setembro de 1862, D. Luís, o Popular, casou com D. Maria Pia de Sabóia, e teve dois filhos, Carlos e Afonso Henriques.
D. Luís falece a 19 de Outubro de 1889 em Cascais. Encontra-se sepultado no Mosteir ode São Vicente, tal como o seu irmão.