D. Filipe II de Espanha, I de Portugal
Em 1543, casou com D. Maria Manuela de Portugal, filha do rei D. João III, e de D. Catarina de Habsburgo. Infelizmente, veio a falecer no parto do primeiro e único filho, o príncipe D. Carlos (que viria a falecer mais tarde). Em 1554, D. Filipe II volta novamente a casar, desta vez, com D. Maria Tudor, a rainha de Inglaterra, que veio a falecer em 1557, sozinha, vítima de cancro nos ovários. Um casamento também muito infeliz, sem descendentes. Conta-se inclusive que estaria apaixonado pela sua irmã, D. Isabel, futura Isabel I de Inglaterra. Em 1560, casou com D. Isabel de Valois, filha de Henrique II e de Catarina de Medicis. Desta relação teve duas filhas: Isabel Clara Eugénia, em 1566, e Catarina Micaela, em 1568. A rainha veio a falecer no mesmo ano. Em 1570, casou, pela última vez, com D. Ana de Áustria, filha do imperador Maximiliano e da imperatriz Maria. Desta relação teve vários os filhos varões (Fernando, Carlos Lorenzo, Diego Félix), mas apenas sobreviveu D. Filipe, futuro D. Filipe III de Espanha, II de Portugal. Também esta rainha viria a falecer antes do monarca, em 1580, quando contraiu uma gripe a caminho de Portugal.
Com a morte de D. Sebastião em 1578, em Alcácer Quibir, D. Filipe II de Espanha, como neto de D. Manuel I, viu-se no direito de subir ao trono português. Embora o povo apoiasse D. António, prior do Crato, filho do infante D. Luís, Portugal não podia bater forças com o enorme exército espanhol. Assim, D. Filipe foi aclamado rei nas Cortes que mandou reunir após derrotar D. António na Batalha de Alcântara, em a 25 de Agosto de 1580. Três anos depois, reuniu novas Cortes para reconhecerem o seu filho como legítimo sucessor do trono.
D. Filipe II de Espanha faleceu a 13 de Setembro de 1598, no Escorial.