D. Afonso VI, o Vitorioso da Restauração
O infante D. Afonso nasceu segundo filho varão, logo não era suposto ser rei. Contudo, o seu irmão, o príncipe D. Teodósio, faleceu a 13 de Maio de 1653, e o seu pai, logo a seguir com 52 anos, a 6 de Novembro de 1656. D. Luísa de Gusmão assumiu a regência, pois D. Afonso VI só tinha 13 anos, para além de revelar grande incapacidade, física e intelectual, para governar o país (15 de Novembro de 1656). Em criança, o infante padeceu de uma doença, que o paralisou do lado direito e o condicionou para o resto da vida em todos os sentidos.
A 21 de Agosto de 1662, D. Luísa de Gusmão deixou a regência, para desalento do reino. Entretanto. D. Afonso VI encontrou um aliado no 3º Conde Melhor, o homem que tirou a D. Luísa decididamente do seu caminho, enviando-a para o Convento dos Grilos. Acabou por falecer a 27 de Fevereiro de 1666.
Durante o seu reinado, D. Afonso VI restaurou o cargo de escrivão da puridade ou valido (foi uma época de valimento). Em Junho de 1665, Portugal ganhou aos espanhóis, finalmente, após 25 anos depois da Restauração na batalha de Montes Claros.
D. Afonso VI morreu a 12 de Setembro de 1683, no Paço de Sintra, onde foi encerrado.