Caetano Veloso
Caetano Emanuel Viana Teles Veloso. Este é o nome completo daquele que é considerado por muitos (se não por quase todos) como a grande voz (e digo-o em todos os sentidos) da cultura Brasileira. Nascido na Bahia a 7 de agosto de 1942, o músico, produtor cantor e escritor, desde cedo mostro que a alma era uma fonte de palavras bonitas e foi ele quem escolheu o nome da sua irmã (Maria Betânia).
Com influências de Bossa Nova, iniciou o seu trabalho em 1965 com o tema “Cavaleiro – Samba da Paz”. Conhece então Gilberto Gil e Gal Costa e participa em vários programas que despertam a curiosidade de quem o vê.
Em 1968 compõe “É Proibido Proibir” e com esta musica é desclassificado do Festival Internacional da Canção por ser um tema alusivamente contra à Ditadura militar que se vivia no Brasil. Estava comprada a guerra com o regime e no final deste ano é preso com o companheiro de luta Gilberto Gil. Exilou-se com a mulher em Inglaterra em 1969.
Regressa em 1972 e edita “Transa” e em 1976 junta-se a Gal Costa, Gilberto Gil e a Betânia e formam “Doces Bárbaros”.
Lançou mais de 40 álbuns alguns ao vivo e até na literatura deixa marcas. Compôs para bandas sonoras de filmes como “Hable com Ella” de Almodover e “Frida” de Julie Taymor.
Não se inibe a dar opiniões e mesmo que chocantes, assume-as sem pudores, vergonhas ou medos. Polémico, ignora se ofende e nunca se privar de inspirar da mesma forma que impressiona.
Cantou e compôs ao lado de muitos outros fenómenos Brasileiros como, Chico Buarque, Rita Lee, Tom Jobim e claro, a sua irmã Maria Betânia.
Estende-se a voz, o aroma da sua essência tirada naquilo que canta, naquilo que escreve. E como não poderia deixar de ser – “Agora, que faço eu da vida sem você? Você não me ensinou a te esquecer você só me ensinou a te querer e te querendo eu vou tentando te encontrar vou me perdendo buscando em outros braços seus abraços perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou e me atirou e me deixou aqui sozinho”