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Aung San Suu Kyi

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Biografias
Comentários: 1
Aung San Suu Kyi

Falar de Aung San Suu Kyi é falar de prisão e liberdade, sofrimento e amor, solidão e determinação, carência e riqueza, uma história única para ouvir e contar. Falar de Aung é falar de permanentemente de contradição, não porque esta mulher mundialmente conhecida seja instável, mas porque lhe limitaram a liberdade, o amor, a determinação e a riqueza, mas nunca, nunca a sua história.

É necessário antes de mais conhecer o país Natal de Aung – A Birmânia. De uma história muito antiga onde o budismo foi adotado até 1287 onde é invadida por mongóis, a Birmânia tem costumes e tradições fascinantes. No Séc. XIX o Império Britânico invadiu a Birmânia e na 2ª Grande Guerra é ocupada pelo Japão. Depois de se tornar uma república independente, sofre um golpe militar em 1962 cuja ditadura dura até 1988.

Em 1989 o nome do país é alterado para Mianmar, mas ainda hoje é falado como a antiga Birmânia. Em 1990, a oposição vence, mas o governo ditador impede a sua atividade. Desde então que o país está mergulhado numa crise política e social sem igual no país.




Mas onde está a história de Aung na história da Birmânia? Bem… A história vem do seu pai que fora assassinado pouco depois da intendência do pais em 1948 (fim da 2ª Guerra Mundial). Nesta altura Aung tinha apenas 2 anos.

Suu estudou na capital do país, seguindo-se na Índia e na Universidade de Oxford. Dona de uma inteligência e intelectualidade extraordinária, conheceu o especialista na civilização tibetana Michael Aris, com quem acabou por casar em 1972.

Em 1988, Suu Kyi regressou ao seu pais e depressa se envolveu num movimento de libertação do seu país. A Birmânia vivia na altura uma revolta popular que resultava numa enorme crise política e económica. Naturalmente que o movimento foi reprimido mas com força suficiente para fazer nascer o partido da Liga Nacional pela Democracia onde Suu era secretaria-geral.

Em 1989 Suu é presa, ficando impedida de comparecer às eleições desse ano. Em 1990, o partido de Suu ganha as eleições com uma esmagadora maioria, mas a junta militar recusa-se a reconhecer o resultado das eleições.

A sua luta levou-a a ganhar o prémio Sakharov no mesmo ano e em 1991 é galardoada com o Nobel da Paz. Suu era mantida em cativeiro na sua casa em prisão domiciliária. E o movimento pela sua libertação cresce pelo mundo.

Durante todos estes anos, Suu é impedida de ver os filhos e o marido e em 1995 tem o último encontro pessoal, pois em 1999 Michael morre de cancro em Londres.

As manifestações de apoio e de libertação foram infindáveis e a banda Irlandesa U2 homenageou-a com a música “Walk On”.Secretários de estado, representantes dos Direitos Humanos presidentes e muitos outros líderes políticos pediam a libertação da Senhora Suu Kyi. Era então considerada a 71ª mulher mais poderosa do mundo. Prendiam-na mas as suas palavras e firmeza mantinham-se por todo o mundo.

Em 2010 é finalmente libertada, podendo viver livremente na sua terra. Discursou para 5000 apoiantes e apelou a uma reconciliação nacional. Diz ainda que não guarda ressentimentos de ninguém. Só quer a liberdade do seu país. Dona de uma humildade extraordinária, esta mulher move multidões com uma elegância de corpo e de espirito que só um Nobel da Paz sabe fazer.

Faltou-lhe a liberdade da vida, mas nunca a liberdade de espirito e essa é fundamental para um Ser Único saber viver.


Carla Horta

Título: Aung San Suu Kyi

Autor: Carla Horta (todos os textos)

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Comentários     ( 1 )    recentes

  • M.L.E.- Soluções de ClimatizaçãoDaniela Vicente

    09-09-2012 às 21:13:44

    Falar desta mulher é mesmo falar da força da natureza. Abdicar do seu lar por um passado mal resolvido. Merece, claro, todo o mérito pelo esforço, reconhecido pelo Prémio Nobel. Até que ponto a sua família sofreu com a sua ausência? Eu vi há pouco tempo o filme que retrata esta mulher e todo o seu trabalho, e vi todos aqueles sentimentos a flutuar num momento de grande pressão. Gostei imenso do seu texto.

    ¬ Responder

Comentários - Aung San Suu Kyi

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A história da fotografia

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Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Fotografia
A história da fotografia\"Rua
A história e princípios básicos da fotografia e da câmara fotográfica remontam à Grécia Antiga, quando Aristóteles verificou que os raios de luz solar e com o uso de substâncias químicas, ao atravessarem um pequeno orifício, projetavam na parede de um quarto escuro a imagem do exterior. Este método recebeu o nome de câmara escura.

A primeira fotografia reconhecida foi uma imagem produzida em 1826 por Niepce. Esta fotografia foi feita com uma câmara e assente numa placa de estanho coberta com um derivado de petróleo, tendo estado exposta à luz solar por oito horas, esta encontra-se ainda hoje preservada.

Niepce e Louis –Jacques Mandé Daguerre inciaram em 1829 as suas pesquisas, sendo que dez anos depois foi oficializado o processo fotográfico o nome de daguerreótipo. Este processo consistia na utilização de duas placas, uma dourada e outra prateada, que uma vez expostas a vapores de iodo, formando uma pelicula de iodeto de prata sobre a mesma, ai era a luz que entrava na camara escura e o calor gerado pela luz que gravava a imagem/fotografia na placa, sendo usado vapor de mercúrio para fazer a revelação da imagem. Foi graças á investigação realizada por Friedrich Voigtlander e John F. Goddard em 1840, que os tempos de exposição e revelação foram encurtados.




Podemos dizer que o grande passo (não descurando muitas outras mentes brilhantes) foi dado por Richard Leach Maddox, que em 1871 fabricou as primeiras placas secas com gelatina, substituindo o colódio. Três anos depois, as emulsões começaram a ser lavadas com água corrente para eliminar resíduos.

A fotografia digital


Com o boom das novas tecnologias e com a capacidade de converter quase tudo que era analógico em digital, sendo a fotografia uma dessas mesmas áreas, podemos ver no início dos anos 90, um rápido crescimento de um novo mercado, a fotografia digital. Esta é o ideal para as mais diversas áreas do nosso dia a dia, seja a nível profissional ou pessoal.

As máquinas tornaram-se mais pequenas, mais leves e mais práticas, ideais para quem não teve formação na área e que não tem tempo para realizar a revelação de um rolo fotográfico, sem necessidade de impressão. Os melhores momentos da nossa vida podem agora ser partilhados rapidamente com os nossos amigos e familiares rapidamente usando a internet e sites sociais como o Facebook e o Twitter .

A primeira câmara digital começou a ser comercializada em 1990, pela Kodak. Num instante dominou o mercado e hoje tornou-se produto de consumo, substituindo quase por completo as tradicionais máquinas fotográficas.

Sendo que presentemente com o aparecimento do FullHD, já consegue comprar uma máquina com sensores digitais que lhe permitem, além de fazer fotografia, fazer vídeo em Alta-Definição, criando assim não só fotografias quase que perfeitas em quase todas as condições de luz bem como vídeo com uma qualidade até agora impossível no mercado do vídeo amador.

Tirar fotografias já é acessível a todos e como já não existe o limite que era imposto pelos rolos, “dispara-se” por tudo e por nada. Ter uma máquina fotográfica não é mais um luxo, até já existem máquinas disponíveis para as crianças. Muitas vezes uma fotografia vale mais que mil palavras e afinal marca um momento para mais tarde recordar.

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Bruno Jorge

Título:A história da fotografia

Autor:Bruno Jorge(todos os textos)

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Comentários

  • Rua DireitaRua Direita

    05-05-2014 às 03:48:18

    Como é bom viver o hoje e saber da história da fotografia. Isso nos dá a ideia de como tudo evoluiu e como o mundo está melhor a cada dia produzindo fotos mais bonitas e com qualidade!

    ¬ Responder

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