Bem vindo à Rua Direita!
Eu sou a Sophia, a assistente virtual da Rua Direita.
Em que posso ser-lhe útil?

Email

Questão

a carregar
Textos | Produtos                                                    
|
Top 30 | Categorias

Email

Password


Esqueceu a sua password?
Início > Textos > Categoria > Biografias > Allan Kardec

Allan Kardec

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Categoria: Biografias
Allan Kardec

Allan Kardec foi o expoente máximo e fundador do espiritismo, ou doutrina dos espíritos. Nasceu em Lyon, na França, em 3 de outubro de 1804, e faleceu em 31 de março de 1869, na França.

Nascido em família francesa católica e rica, sempre se mostrou com vocação para a ciência e para a filosofia. Estudou na Suíça, onde se formou em ciências e letras. Só voltou a França aos dezoito anos, quando terminou seus estudos. Lançou diversos livros sobre educação e ciências. Além disso, também era um estudioso do magnetismo, modalidade que se tornava cada vez mais comum na França da época.

Até quando ouviu falar dos fenômenos que ficaram conhecido como "mesas girantes". Experiências eram feitas em que se perguntavam as mesas coisas da vida, como quando iria se casar, ou se deveria fazer isso ou aquilo. As mesas "respondiam" com pancadas, por exemplo, uma pancada era "sim", e duas era "não". Logo que soube desses fenômenos, ele raciocinou que o magnetismo era capaz realmente de fazer coisas se moverem, mas dar inteligência a uma mesa era ridículo em sua opinião. Por esse motivo, manteve-se cético ao assunto por muito tempo, até que foi convidado por um amigo magnetizador a frequentar uma dessas sessões. Ele ficou chocado com o que viu, não podia acreditar, com sua razão, que o magnetismo poderia dar vida às mesas, que batiam e corriam para todos os lados, dando demonstrações de uma inteligência comandante. A maioria das pessoas da época viam nesses fenômenos um entretenimento, distração, viam apenas seu lado material; mas Kardec via além, pois cogitava estudar tanto o fenômeno em si, como a sua parte filosófica. Junto de outros amigos, que participavam também dessas sessões, para aplicar os feitos, mas quase totalmente só no planejamento, desenvolveu e melhorou diversas formas de comunicação, entre essas, ficou mais conhecido o uso de cestas com um lápis na borda para escrever, que era bem mais fácil de se obter bons resultados do que com as chamadas "mesas girantes", que por serem pesadas, não poderiam dar comunicações longas. Depois também desenvolveu métodos mediúnicos de comunicação, como a psicografia.

Foi assim que Kardec viu além dos demais, não cogitava mais no poder magnético sobre as mesas, pelas comunicações que obtinha, soube que elas vinham de inteligência humanas desencarnadas, que se comunicavam conosco. Numa dessas sessões, um espírito lhe falou de sua missão, da missão de codificar a doutrina dos espíritos e transmiti-la ao mundo. Foi assim que ele lançou O Livro dos Espíritos, O livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.

Seu nome verdadeiro era Hippolyte Léon Denizard Rivail, sendo Allan Kardec apenas seu pseudônimo. Segundo os espíritos, em encarnação passada esse teria sido seu nome, quando ele era um druida da Gália. Foi necessário não usar seu nome verdadeiro, pois para não confundir suas obras doutrinárias com suas obras científicas e educacionais que a precederam.

Kardec, embora tenha prescindido da ajuda de diversas outras pessoas durante as comunicações, decodificou sozinho a doutrina dos espíritos, ficando por sua parte o que perguntar, publicar as obras, organizar o corpo doutrinário na França, ser o representante máximo da doutrina e autor da Revue Spirite, ou Revista Espírita, do francês.

Talvez muito poucos homens tivessem conseguido fazer o que ele fez, por isso ele era um homem especial. Dedicou sua vida ao espiritismo e sua publicação. Hoje ele não é adorado, pois não foi essa doutrina que ele pregou, apenas Deus é adorado, mas seu nome e suas obras ficarão para sempre na história da humanidade, como o início de uma grande mudança no nosso modo de pensar.


Diego César

Título: Allan Kardec

Autor: Diego César (todos os textos)

Visitas: 0

608 

Comentários - Allan Kardec

voltar ao texto
  • Avatar *     (clique para seleccionar)


  • Nome *

  • Email

    opcional - receberá notificações

  • Mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios


  • Notifique-me de comentários neste texto por email.

  • Notifique-me de respostas ao meu comentário por email.

Fine and Mellow

Ler próximo texto...

Texto escrito nos termos do novo acordo ortográfico.
Tema: Música
Fine and Mellow\"Rua
"O amor é como uma torneira
Que você abre e fecha
Às vezes quando você pensa que ela está aberta, querido
Ela se fechou e se foi"
(Fine and Melow by Billie Holiday)

Ao assistir a Bio de Billie Holiday, ocorreu-me a questão Bluesingers x feminismo, pois quem ouve Blues, especialmente as mais antigas, as damas dos anos 10, 20, 30, 40, 50, há de pensar que eram mulheres submissas ao machismo e maldade de seus homens. Mas, as cantoras de Blues, eram mulheres extremamente independentes; embora cantassem seus problemas, elas não eram submissas a ponto de serem ultrajadas, espancadas... Eram submissas, sim, ao amor, ao bom trato... Essas mulheres, durante muito tempo, tiveram de se virar sozinhas e sempre que era necessário, ficavam sós ou mudavam de parceiros ou assumiam sua bissexualidade ou homossexualidade efetiva. Estas senhoras, muitas trabalharam como prostitutas, eram viciadas em drogas ou viviam boa parte entregues ao álcool, merecem todo nosso respeito. Além de serem precursoras do feminismo, pois romperam barreiras em tempos bem difíceis, amargavam sua solidão motivadas pelo preconceito em relação a cor de sua pele, como aconteceu a Lady Day quê, quando tocava com Artie Shaw, teve que esperar muitas vezes dentro do ônibus, enquanto uma cantora branca cantava os arranjos que haviam sido feitos especialmente para ela, Bilie Holiday. Foram humilhadas, mas, nunca servis; lutaram com garra e competência, eram mulheres de fibra e cheias de muito amor. Ouvir Billie cantar Strange Fruit, uma das primeiras canções de protestos, sem medo, apenas com dor na alma, é demais para quem tem sentimentos. O brilho nos olhos de Billie, fosse quando cantava sobre dor de amor ou sobre dor da dor, é insubstituível. Viva elas, nossas Divas do Blues, viva Billie Holiday, aquela que quando canta parte o coração da gente; linda, magnifica, incomparável, Lady Day.

O amor vai fazer você beber e cair
Vai fazer você ficar a noite toda se repetindo

O amor vai fazer você fazer coisas
Que você sabe que são erradas

Mas, se você me tratar bem, querido
Eu estarei em casa todos os dias

Mas, se você continuar a ser tão mau pra mim, querido
Eu sei que você vai acabar comigo

Pesquisar mais textos:

Sayonara Melo

Título:Fine and Mellow

Autor:Sayonara Melo(todos os textos)

Alerta

Tipo alerta:

Mensagem

Conte-nos porque marcou o texto. Essa informação não será publicada.

Pesquisar mais textos:

Deixe o seu comentário

  • Nome *

  • email

    opcional - receberá notificações

  • mensagem *

  • Os campos com * são obrigatórios