Alexander Fleming
Nasce a 6 de agosto de 1881, em Lochfield, na Escócia. Aluno brilhante, cedo percebe que precisa de mudar de país para conseguir ter uma carreira de sucesso.
Frequenta uma escola politécnica e ao mesmo tempo trabalha como Office boy. Quando decide tornar-se médico, matricula-se na Escola de Medicina de St. Mary. Aqui recebe diversas honras pelos seus estudos de fisiologia e medicina. Ao graduar-se, torna-se professor de bacteriologia na Universidade de Londres e médico microbiologista no Hospital de St.Mary. Passava grande parte do tempo no laboratório a fazer pesquisa.
Acaba por falecer de ataque cardíaco em 1955 e foi enterrado como um herói em Londres.
É nos anos vinte que faz as duas descobertas que revolucionariam a medicina (da proteína antimicrobiana chamada lisozima e do antibiótico penicilina obtido a partir do fungo Penicillium notatum), descobertas estas que mesmo sendo acidentais, só viriam sublinhar a sua capacidade de observação e intuição.
A descoberta da Penicilina foi comunicada em 1929, no British Journal of Experimental Pathology, porém a comunidade científica da época considerou uma descoberta vulgar, já que tratava apenas infeções banais. Porém, durante a Segunda Guerra Mundial, investigadores dos Estados Unidos, que tentavam imitar a medicina alemã que se baseava em sulfamidas, acharam esta um feito fulcral. Assim, Ernst Boris Chain e Howard Walter Florey acabaram por descobrir forma de purificar a penicilina e de distribui-la pelo mundo.
Fleming, do pouco dinheiro que recebeu, ainda fez doações para patrocinar futuros estudos médicos. No ano anterior a receber o Prémio Nobel, é nomeado cavaleiro pela Royal Society, como forma de reconhecimento pelo seu trabalho.
Sem a grande descoberta, que muitos defendem com acidental, de Alexander Fleming, muito possivelmente muitos de nos não estaríamos vivos neste momento, pois foi graças e a partir da sua descoberta que muitos dos mais básicos e principais medicamentos, que utilizamos atualmente, não existiriam.