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Agatha Christie

Categoria: Biografias
Agatha Christie

Crime disse ela

Nascida a 15 de Setembro de 1890 em Tourquay, Inglaterra, Agatha Christie conta até agora com mais de dois biliões de livros vendidos, é a autora que mais publicações tem, sendo superada apenas, imagine-se só… pela Bíblia.

Quem é que não conhece Hercule Poirot, Miss Marple, Tommy e Tuppence Beresford e Parker Pyne? Estes são os mais famosos personagens criados por este fenómeno de literatura mundial. Com mais de meio século de carreira, mais de 80 obras publicadas, dezanove peças e seis romances escritos sob o nome de Mary Westmacott, Agatha passou a ser conhecida como a “Rainha do Crime”.

A sua carreira culminou em 1971, ao receber a mais alta condecoração do Reino Unido, que lhe conferia o título de Dama da Ordem do Império Britânico. Acaba por morrer a 12 de Janeiro de 1976, com 85 anos de idade, de causas naturais.

Agatha Mary Clarissa Miller, era filha de pai americano e mãe inglesa. Em 1914 casou com um aviador da Força Aérea, o Coronel Archibald Christie, pai da sua única filha, Rosalind. Trabalhou como farmacêutica e especula-se que foi assim que teve um maior conhecimento de poções e venenos, que usaria mais tarde nas suas obras.

Foi em 1917 que despertou o gosto pela escrita. Estava em casa entediada a curar uma constipação e a mãe desafiou-a a escrever, como forma de passar o tempo.

Decorria o ano de 1926, quando surpreende todos ao desaparecer por onze dias. Muito se falou, mas a tese mais coerente é de que estaria a entrar numa depressão, por ter descoberto que o marido mantinha um caso extra-conjugal. Ainda nesse ano, escreveu uma das suas obras-primas "O Assassinato de Roger Ackroyd".

Dois anos depois acaba por se divorciar. Deixou uma fortuna calculada em 20 milhões de dólares e os direitos de autora estão actualmente entregues ao neto.


Bruno Jorge

Título: Agatha Christie

Autor: Bruno Jorge (todos os textos)

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Martelos e marrettas

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Tema: Ferramentas
Martelos e marrettas\"Rua
Os martelos e as marretas são, digamos assim, da mesma família. As marretas poderiam apelidar-se de “martelos com cauda”. Elas são bastante mais robustas e mantêm as devidas distâncias: o cabo é maior.

Ambos constituem, na sua génese, amplificadores de força destinados a converter o trabalho mecânico em energia cinética e pressão.

Com origem no latim medieval martellu, o martelo é um instrumento utilizado para “cacetear” objectos, com propósitos vários, pelo que o seu uso perpassa áreas como o Direito, a medicina, a carpintaria, a indústria pesada, a escultura, o desporto, as manifestações culturais, etcétera, variando, naturalmente, de formas, tamanhos e materiais de composição.

A diversidade dos martelos é, realmente, espantosa. O mascoto, por exemplo, é um martelo grande empregue no fabrico de moedas. Com a crise económica que assola o mundo actualmente, já se imaginam os governantes, a par dos banqueiros, de martelo em punho para que não falte nada às populações…

Há também o marrão que, mais do que o “papa-livros” que tira boas notas a tudo, constitui um grande martelo de ferro, adequado para partir pedra. Sempre poupa trabalho à pobre água mole…

O martelo de cozinha serve para amaciar carne. Daquela que se vai preparar, claro está, e não da de quem aparecer no entretanto para nos martelar a paciência…!

Já no âmbito desportivo, o lançamento do martelo representa uma das provas olímpicas, tendo sido recentemente adoptado na modalidade feminina. Imagine-se se, em vez do martelo, se lançasse a marreta… seria, certamente, mesmo sem juiz nem tribunal, a martelada que sentenciaria a sorte, ou melhor, o azar de alguém!

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